Saiba os números de dados de potência da equipe brasileira masculina de vôlei rumo ao Mundial

Emilly Fernandes Por Emilly Fernandes
4 min de leitura

Nesta sexta-feira, às 6h, na Eslovênia, a seleção brasileira de vôlei masculino começará uma jornada em busca pelo quarto título contra Cuba. Para isso, há um monitoramento de dados dos jogadores para aumentar a eficácia na quadra.

Durante a preparação para o Mundial de vôlei masculino 2022, a comissão técnica utilizou a tecnologia para monitorar as qualidades de cada um dos jogadores e desenvolver mais o time de forma eficiente. Serão 14 jogadores que representarão o país na competição.

Nos treinos, os jogadores usam equipamentos que colhem dados em tempo real, contando cada salto, ataque, saque ou bloqueio. As informações são enviadas para o sistema utilizado pela comissão e Renato Bacchi, preparador físico da equipe, é o responsável por analisá-las a cada treino.

O portal ge.globo teve acesso a alguns dados e divulgou. Em números, o Lucão, com 3,37m, tem o maior alcance de bloqueio; Flavio tem o maior alcance de ataque com 3,64m; Adriano e Darlan dividem o título de maior potencial de salto com 1,00m; Felipe Roque, que suporta 150 quilos no supino e 180 quilos no agachamento, e Lucão, que suporta 280 quilos no leg press com seis repetições, têm maior força física; os saques mais potentes podem ser divididos entre Darlan, com 122 km/h, e Leal, Lucarelli e Felipe, estes com 115 km/h. Com esses dados, também foi possível ver que o levantador faz 240 saltos (em jogos de cinco sets); o oposto faz de 100 a 160 saltos; os centrais de 90 a 140 saltos e os ponteiros de 100 a 160 saltos.


Seleção brasileira de vôlei masculino. (Foto: Reprodução/Instagram)


Mesmo que os dados variem de acordo com o dia, o monitoramento é importante para obter as melhores qualidades individuais em quadra e identificar qualquer questão, como por exemplo, se um jogador não consegue alcançar a altura média nos saltos de bloqueio, pode ser que tenha algum problema físico. Dessa forma, é viável entender onde cada jogador rende melhor dentro da quadra.

Desde 2015, no ciclo olímpico para o Rio 2016, começamos a monitorar o treinamento com o objetivo de entender melhor as cargas impostas pelos treinamentos e jogos. Monitorar as cargas permite acompanharmos o desempenho individual. Também auxilia os treinadores a terem uma fotografia do desempenho de cada atleta diante dos trabalhos impostos”, comentou Bacchi.

Na ocasião, Bacchi comenta que o objetivo principal é comparar cada atleta consigo mesmo e monitorar a evolução e a capacidade física individual e da equipe nos treinos.

Ao final de uma semana de trabalho, temos uma informação mais precisa da carga imposta de treinamento, volume de trabalho por atleta na semana, volume saltos dos atletas de cada posição, intensidade de cada sessão, intensidade total da semana. Esses dados reunidos nos permitem planejar melhor a sequência de trabalhos e evitar estarmos abaixo ou acima da carga ótima de treinamento.”, complementou.

O Brasil começará no Mundial nesta sexta-feira contra Cuba e em sequência encarará Japão e Catar para competir um lugar na próxima fase da competição. A seleção brasileira, com o técnico Renan Dal Zotto, está em busca do quarto troféu.

Foto Destaque: Reprodução/Instagram

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile