O Senegal venceu o Egito no duelo das duas melhores seleções da África e carimbou seu passaporte para o Qatar. Jogando diante da sua torcida, os senegaleses bateram os egípcios por 3 a 1 na decisão por pênaltis e estarão na Copa do Mundo de 2022. O confronto marcou o encontro das duas estrelas do Liverpool, da Inglaterra, Mané, pelo lado vencedor, e Salah, pelo lado perdedor. O egípcio foi responsável por uma das cobranças desperdiçadas pelos visitantes. No tempo normal, Dia marcou o gol para os anfitriões, o que levou a partida para os pênaltis.
Após perder o primeiro jogo por 1 a 0, Senegal chegou com a difícil tarefa de derrotar o Egito. Porém, atingiu o seu objetivo dentro do Estádio Olímpico de Diamniadio, recém-inaugurado. Logo aos 3 minutos, Dia abriu o placar para os donos da casa – que seguiram em cima dos egípcios. Foram 25 chutes ao todo, com Ismaila perdendo chances claras, contra apenas 5 cinco dos visitantes. Mas o placar não sofreu mudanças e a partida foi decidida nos pênaltis. Os senegaleses começaram perdendo duas cobranças, mas saíram vencedores no final.
Torcida senegalesa foi importante dando apoio à Seleção. (Foto: Divulgação/CAF)
Vivendo momento de incerteza quanto a sua permanência no Liverpool e consagrado como um dos melhores jogadores do mundo, Salah teve atuação apagada nesta terça. O camisa 10 foi bem marcado e pouco criou, e o Egito ficou a maior parte da partida recuado. Além disso, o jogador falhou no momento decisivo da sua cobrança, isolando seu chute, que foi o segundo do Egito na série. Caso convertesse, a seleção egípcia passaria à frente na disputa.
Os torcedores senegaleses, novamente, utilizaram lasers verdes para incomodar os atletas do Egito durante o jogo. O episódio já havia ocorrido na primeira partida, no Egito. O goleiro El Shenawy sofreu com as luzes apontadas para o seu rosto no momento das disputas de pênaltis – ele foi um dos destaques dos 120 minutos do jogo. O mesmo aconteceu com os jogadores egípcios no momento das suas cobranças.
Foto destaque: Gol que levou o duelo para os pênaltis. Divulgação/CAF