Ontem pelos playoffs da sul americana o Corinthians enfrentava pelo jogo de volta o Universitário, onde o clube paulista já tinha vencido o jogo de ida por 1×0 na Neo Química Arena e desde o início do jogo no Peru o timão foi intimidado, por causa que o preparador do Universitário foi racista e ficou na cadeia aqui no Brasil pela justiça brasileira o que gerou revolta dos peruanos.
O Corinthians saiu classificado vencendo o jogo por 2×1 e depois do segundo gol do time brasileiro teve uma confusão generalizada quando o menino de 20 anos Ryan fez o gol tirou a sua camisa ficou emocionado e logo depois mostrou sua camisa para o torcedores do Universitário, ai depois disso fechou o clima os torcedores e o jogadores do Universitario partiram para cima do menino e tentaram agredir o menino, só que não conseguiram, depois da confusão o juiz expulsou o menino e o Matheus Araujo o que gerou uma revolta para os torcedores do Corinthians e expulsou apenas três jogadores do Universitário .
O técnico do Universitário, Jorge Fossati, do Peru, não poupou críticas ao meia Ryan, jogador do Corinthians, após a partida desta terça-feira em Lima. Fossati, em suas declarações, fez uma comparação infeliz entre a comemoração do gol de Ryan e o gesto racista que ocorreu na semana passada, em Itaquera, protagonizado por um membro da equipe peruana. Essa comparação entre os eventos causou indignação e polêmica, visto que o gesto racista anterior foi condenado amplamente pelo mundo do futebol. As declarações do técnico geraram forte repercussão, colocando em evidência a necessidade de combater qualquer manifestação de racismo no esporte.
Ryan menino do Corinthians que deu origem a briga(Foto: Ryan/Reprodução/Meu timão)
Entrevista Coletiva
Na entrevista coletiva depois do jogo, Roger Guedes e o treinador Vanderlei Luxemburgo pediram desculpas pelo ato do menino.
A entrevista foi muito boa do treinador do Corinthians onde ele mesclava portugues com um espanhol, teve uma pergunta que ele não entendeu nada e pediu para o entrevistado falar mais devagar.
Palavras do Treinador Uruguaio
No jogo de lá, falaram “índio” ao banco de reservas durante todo o jogo. Que eu saiba, índio pretende ser uma palavra ofensiva ou racista. Isso não se falou lá, parece que ninguém ficou sabendo, só escutaram um lado – disse o técnico, que é uruguaio, antes de completar
– Agora aqui, de novo, não aconteceu nada pelo gesto (de Ryan) de mostrar a camisa. Isso é rir da cara ou o quê? O garoto tem 12 anos? Mas lá, por um gesto, tem um preparador físico preso há sete dias. Aqui tem que desculpar porque, pobrezinho, é um jovenzinho.
Na semana passada, imagens chocantes registradas na Neo Química Arena mostraram o preparador físico Sebastian Avelino Vargas, do Universitário, simulando gestos de macaco durante o aquecimento dos reservas. Esse ato repugnante de racismo causou grande indignação no mundo do futebol e na sociedade em geral.
Logo após o jogo, Avellino foi detido pela Polícia Militar de São Paulo e levado para uma audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda. Infelizmente, seu pedido de habeas corpus foi negado e ele permanece sob custódia policial.
Em sua defesa, o profissional uruguaio negou veementemente ter imitado um macaco, alegando que sua posição com os braços abertos se deu em razão de estar carregando cones no momento. Além disso, ele afirmou ter sido alvo de cusparadas, o que teria influenciado sua expressão durante o aquecimento.
É importante ressaltar que qualquer ato racista é inaceitável e deve ser repudiado com veemência. A sociedade e o mundo esportivo devem se unir para combater e erradicar o racismo em todas as suas formas. As autoridades competentes devem investigar minuciosamente o caso para que a justiça seja feita e para que haja um firme posicionamento contra esse tipo de comportamento prejudicial e desumano.
Foto Destaque: Treinador do Universitário/ Foto: Raul Sifuentes/Meu Timão
