Tenista italiana é investigada por suposta falsificação do certificado de vacina

Rodrigo Fernandes Por Rodrigo Fernandes
3 min de leitura

Camila Giorgi, tenista italiana que atualmente ocupa a 66ª colocação no ranking da WTA, está sendo investigada por uma suposta acusação, onde ela possivelmente teria falsificado o seu comprovante de vacinação contra a Covid 19.

A suspeita máxima, é de que a atleta pode ter entregado documentos falsos para a Associação de Tennis, para não enfrentar as restrições de viagens que foram recomendadas durante a temporada 2022.

O Ministério Público de Vicenza, província do Norte da Itália, citou investigação que envolve a tenista Giorgi. Isso por conta do seu meio de ligação com os médicos Erich Volker Goepel e Daniela Grillone Tecioiu, que foram levados a prisão em fevereiro, com acusações de fornecer certificados falsos de vacinação para seus clientes.

Os médicos conseguiram ser libertados logo em seguida, mas a lista de pessoas que eram atendidas pelos dois, continuou a ser posta em análise. Todos os seus pacientes entraram na mira da justiça, para averiguar a procedência da investigação, e entre eles, a italiana Camila Giorgi sob principal suspeita.


Camila Giorgi jogando Australian Open (Foto: Reprodução/Instagram)


Como exigido em algumas competições do circuito, programados pela Associação de Tennis, Camila Giorgi apresentou o seu comprovante de vacinação para disputar os Grand Slams da Austrália e dos Estados Unidos, que são os campeonatos de alta importância mais rígidos com essa questão.

No Aberto da Austrália, a tenista só conseguiu chegar até a terceira rodada do torneio, sendo derrotada por dois sets a zero, pela jogadora número um do mundo na época, Ashleigh Barty. No Aberto dos Estados Unidos, Giorgi teve um rendimento ainda pior, a italiana foi eliminada na segunda fase, após perder de dois sets a um, para Madison Heys, atualmente ocupando a 11ª posição no ranking da WTA.

Problemas por conta da vacinação não são novidades no mundo do tennis, vários atletas já precisaram ser cortados de competições relevantes por conta da exigência do certificado. Um bom exemplo é o sérvio Novak Djokovic, considerado um dos maiores tenistas da história, e detentor de alguns recordes no circuito da organização, que já foi impedido de disputar torneios de alta relevância por essa mesma questão.

 

Foto destaque: Camila Giorgi. Reprodução/Instagram

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