Com direito a 4 catões vermelhos e dois pênaltis anulados. O duelo entre Brasil e Equador pela 15ª rodada das eliminatórias para a copa do mundo nesta quinta-feira (28) foi salvo pelo VAR. O árbitro da partida Wilmar Roldán, cometeu diversos erros de arbitragem, que caso o VAR não tivesse intervindo, a partida poderia ter terminado de forma desastrosa para a seleção brasileira.
Em menos de 30 minutos de partida, o arbitro já havia ido ao VAR duas vezes, e aplicado três cartões vermelhos. A primeira ida ao arbitro de vídeo foi logo aos 15 minutos de partida, quando após lançamento, o goleiro equatoriano, Alexander Dominguez acertou um chute no pescoço de Matheus Cunha e sairia impune caso o VAR não chamasse Roldán para ir ao monitor. O que resultou no cartão vermelho para o goleiro.
Goleiro equatoriano foi expulso após chamado do VAR (foto: Reprodução/Santiago Arcos/Pool/Getty Images)
Cerca de cinco minutos depois, foi a vez do Brasil ter um jogador expulso. Mesmo com a liderança no placar e com um jogador a mais. Emerson Royal acertou um pontapé no adversário e recebeu seu segundo amarelo. A situação para seleção brasileira quase piorou, quando minutos depois, Alisson saiu da área para cortar lançamento e recebeu vermelho direto por ter acertado o adversário, mas o arbitro voltou atrás ao ser chamado ao ver e ver que Alisson atingiu a bola primeiro.
Emerson também foi expulso na partida (foto: Reprodução/Rodrigo Buendia/Reuters)
Depois das duas verificações, Wilmar ainda foi ao Var mais duas vezes para anular pênaltis contra a seleção de Tite. Primeiro, após Raphinha pisar no pé do adversário e depois após Alisson acertar o adversário na saída do gol e expulsou o goleiro novamente, mas voltou atrás já no último minuto da partida quando o placar estava empatado.
Mesmo fazendo uma péssima partida, a seleção de Tite conseguiu sair de campo com o empate e manteve a invencibilidade na competição, enquanto o Equador está a um passo de garantir sua classificação para a Copa do Mundo no Qatar. As duas seleções voltam a campo na próxima terça feira (01).
Foto Destaque: Rodrigo Buendia/EFE