Filipe Luís detalha preparação do Flamengo para o Mundial em entrevista exclusiva à FIFA

Em entrevista exclusiva à FIFA, Filipe Luís revelou os bastidores da preparação do Flamengo para o Mundial de Clubes. O jovem técnico, que já conquistou quatro títulos em pouco menos de um ano no comando, detalhou sua metodologia única de trabalho e as expectativas para os desafios que virão na competição global.

Filosofia de trabalho: foco absoluto no presente

Filipe Luís surpreendeu ao revelar seu peculiar método de preparação:

• Só estuda o próximo adversário após o término do jogo anterior
• Admitiu não ter analisado o Deportivo Táchira antes da estreia na Libertadores
• Mantém essa rotina desde sua passagem pelas categorias de base

“É assim que eu trabalho. Não sei nada do rival seguinte até terminar a partida atual. Vivo jogo a jogo”, explicou o treinador, que atribui essa abordagem às lições aprendidas com Diego Simeone durante seus oito anos no Atlético de Madrid.

A influência do período na Europa vai além. Filipe incorporou a famosa frase de Luís Aragonés que adorna o Wanda Metropolitano: “Ganhar, ganhar e voltar a ganhar”. “Sou prático: no futebol só há um caminho”, completou, demonstrando sua mentalidade vencedora.

Desafios no Mundial: Chelsea, Simeone e Jorge Jesus

O torneio promete reencontros emocionantes para o técnico rubro-negro:
✔ Chelsea: Clube onde foi campeão inglês em 2014/15 será adversário do Flamengo na fase de grupos
✔ Atlético de Madrid: Possível confronto com Simeone, seu maior mentor
✔ Al Hilal: Jorge Jesus, seu ex-técnico no Flamengo que costuma ser sempre elogiado pelo técnico

Seriam jogos especiais. Conheço como eles trabalham, mas eles não sabem como eu trabalho hoje”, analisou Filipe, destacando a vantagem estratégica. Sobre o Chelsea, foi categórico: “Teremos que estar perfeitos, pois são dominantes e pressionam alto”.

FIFA faz postagem sobre o Flamengo (Foto: reprodução/Instagram/@FIFA)

José Boto, traçou paralelos interessantes entre Filipe e Jorge Jesus: “Ambos vivem futebol 24h, mas Filipe controla mais o jogo, enquanto Jorge prefere o ataque vertiginoso”, disse o diretor do Flamengo.