Haaland provoca o Arsenal, se envolve em uma discussão e evita punições por incidentes

Haaland arremessa a bola intencionalmente em um zagueiro brasileiro após marcar o gol de empate em um clássico

Ana Carolina Piragibe Por Ana Carolina Piragibe
3 min de leitura
Foto destaque: Atacante do Manchester City (Reprodução/Sebastian Frei/Getty Images Embed)

A lista de polêmicas que cercaram o empate de 2 a 2 entre Manchester City e Arsenal é bastante extensa. Nesse contexto, Erling Haaland se torna uma figura central em diversas dessas controvérsias. Um momento que se destacou ocorreu logo após o gol de empate de sua equipe, quando o atacante, em uma atitude provocativa, lançou a bola na cabeça do zagueiro Gabriel Magalhães.

Apesar da cena pouco esportiva, Haaland não foi advertido pelas autoridades do jogo e, surpreendentemente, não enfrentará nenhuma punição por esse comportamento em campo. Essa situação gerou debates acalorados entre torcedores e analistas, elevando ainda mais a temperatura do confronto.

Confusão

O episódio gerou grande repercussão entre os torcedores e a mídia esportiva. Nos acréscimos do segundo tempo, John Stones marcou o gol de empate para o Manchester City, e, em um momento de euforia, Haaland correu até o fundo da rede para pegar a bola.

Contudo, ele decidiu fazer algo inesperado: lançou a bola diretamente na cabeça de Gabriel, que estava de costas para ele, com o rosto escondido sob a camisa, em um gesto de descontentamento e lamentação após o gol sofrido. Essa atitude provocadora não passou despercebida e rapidamente se tornou um tópico de discussão acalorada, alimentando ainda mais as tensões entre os jogadores e suas respectivas torcidas.


Haaland discute com Gabriel Magalhães em Manchester City x Arsenal (Foto: reprodução/AMA//Getty Imagem Embed)

Punição

O árbitro Michael Oliver não tomou nenhuma ação em relação ao lance envolvendo Haaland, e o VAR não sugeriu revisão para um possível cartão vermelho. Na segunda-feira (23), a imprensa inglesa informou que Haaland não será punido pela Premier League ou pela Federação Inglesa (FA). A decisão se deve à avaliação do árbitro de vídeo, John Brooks, que considerou a ação não como “conduta violenta”. A falta de punição gerou descontentamento entre os jogadores e torcedores do Arsenal, especialmente após a expulsão de Trossard no fim do primeiro tempo. O técnico Mikel Arteta foi questionado sobre as decisões da arbitragem, mas optou por não comentar.

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