O brasileiro Rodrygo vive um momento delicado no Real Madrid sob o comando do novo técnico Xabi Alonso. No duelo recente contra o Pachuca, válido pela Copa do Mundo de Clubes, o atacante sequer entrou em campo, mesmo estando relacionado. Começou no banco e não recebeu qualquer sinal de que seria aproveitado, ao longo dos 90 minutos.
Segundo o jornal espanhol As, o jogador passou “de uma posição inicial altamente simbólica a nada”, refletindo uma queda drástica no prestígio que tinha, ainda que os sinais já fossem perceptíveis no fim da era Ancelotti.
Confiança em falta
O periódico relembra que Rodrygo havia recebido um voto de confiança na estreia da equipe sob o novo treinador, diante do Al Hilal. No entanto, a confiança parece ter se esgotado rapidamente. “O brasileiro voltou à estaca zero”, escreveu o jornal, comparando o atual cenário ao ostracismo vivido por ele na reta final da temporada passada. Na partida deste domingo (22), nem mesmo o aquecimento foi autorizado a fazer.

Aos 87 minutos, quando Xabi Alonso fez sua última substituição ao colocar Víctor Muñoz no lugar de Vinícius Júnior, o nome de Rodrygo sequer foi cogitado. Para o As, essa escolha indica que o brasileiro foi tratado mais como um jogador da base do que como um atleta do elenco principal — uma atitude difícil de se imaginar na gestão anterior, comandada por Carlo Ancelotti, que mantinha uma hierarquia clara e respeitava jogadores consolidados como Rodrygo.
Possível saída?
Além da crítica sobre sua ausência em campo, o jornal As também levantou a possibilidade de uma saída do atacante já na próxima janela de transferências. “A possibilidade de uma saída ganha força como válvula de escape em um verão em que o Madrid está investindo pesado e já está há três anos sem realizar uma venda significativa”, escreveu a publicação.
A Premier League, de acordo com o jornal, observa com atenção os próximos passos da situação do jogador brasileiro, que segue sendo visto como uma peça valiosa no mercado europeu.
Com a confiança em baixa, minutos escassos e a concorrência interna se intensificando, Rodrygo se vê diante de uma encruzilhada: lutar por espaço com o novo comandante ou buscar novos ares para retomar o protagonismo que já teve no clube merengue.