Apesar da boa fase do Botafogo que deixa John Textor feliz, a situação de outro clube do Eagle Football Group está delicada. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) decidiu na última sexta-feira (15) proibir o Lyon de contratar na próxima janela de transferências. Além disso, o clube pode ser rebaixado caso não consiga melhorar a situação financeira.
Textor sem preocupações
Torcedores do Lyon estão preocupados com a situação do clube, mas John Textor não compartilha desse mesmo sentimento. O dono do Lyon teve uma reunião com o DNCG, órgão responsável pela fiscalização das finanças dos clubes franceses, e saiu de lá otimista com a situação. Para ele, o encontro foi bom.
Textor disse à imprensa local que está confiante em um desfecho favorável ao Lyon. No entanto, o empresário afirmou que o clube possui desafetos na direção da liga de futebol.
Estou confiante nos nossos números, mas nunca posso ter confiança na forma como órgão regulatórios olham essas coisas. Acredito que a DNCG é um órgão independente de algumas pressões. No entanto, temos muitos inimigos dentro da direção da liga de futebol francesa.
Argumentos não convincentes
John Textor estava confiante nas finanças do Lyon, mas, segundo o jornal francês “L’Équipe”, os argumentos do empresário não foram aceitos pelos executivos do órgão regulatório. Por esse motivo, o clube foi punido com a proibição de novas contratações e maior controle sobre sua folha salarial.
Além disso, o DNCG sinalizou a possibilidade de o Lyon ser rebaixado ao fim do campeonato francês caso sua situação financeira não melhore até o fim da competição nacional. Pela situação do clube, o órgão regulatório de finanças espera que o Lyon apresente garantias financeiras para lidar com sua situação. O valor deve ser de pelo menos 100 milhões de euros (pouco mais de R$ 613 milhões).
A Eagle Football Group, a holding que controla diversos clubes de John Textor, apresentou um déficit de 25,7 milhões de euros (cerca de R$ 157 milhões na atual cotação) no fim da última temporada europeia. Conforme a imprensa francesa, a dívida da holding chegou a 500 milhões de euros (algo perto de R$ 3 bilhões).