Salto com vara: Thiago Braz, campeão olímpico, está fora de Paris 2024

Amanda Farias Por Amanda Farias
3 min de leitura
Foto destaque: Thiago Braz, campeão do ouro olímpico na Rio 2016 (reprodução/Instagram/@thiagobrazpv)

O medalhista de ouro Thiago Braz não conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O atleta não superou a marca de 5,82 metros no Troféu Brasil de Atletismo e não representará o país no salto com vara em Paris.

Um dos maiores atletas da modalidade, Thiago foi suspenso por doping em maio deste ano e, através de uma liminar fornecida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), conseguiu disputar a vaga olímpica. Era a última chance de Thiago garantir o embarque a Paris.


Thiago Braz na disputa do Troféu Brasil
Thiago Braz na disputa do Troféu Brasil (Foto: reprodução/WagnerCarmo/CBAt)

No primeiro salto, Braz alcançou a marca de 5,40 metros. Em seguida, superou a altura de 5,55m e 5,65 metros. Com três erros seguidos na tentativa da classificação olímpica, o saltador não superou os 5,82 metros e está fora dos Jogos Olímpicos.

Em entrevista após a competição, Thiago lamentou as falhas e o período que ficou afastado pela suspensão. “Me sinto injustiçado, não deveria ter ficado tanto tempo afastado. Era possível, mas é uma pena. Queria muito essa vaga”, disse o campeão olímpico na Rio 2016.

Suspensão de Thiago Braz

Em julho de 2023, Thiago foi suspenso provisoriamente após acusação de uso de doping. A Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo) detectou a presença de uma substância chamada osterina.

Em maio deste ano, a entidade máxima do atletismo mundial suspendeu o atleta por 16 meses. A World Athletics , junto a Unidade de Integridade do Atletismo, confirmaram a violação das regras antidoping.


Thiago Braz na disputa
Thiago Braz na disputa (Foto: reprodução/Instagram/@thiagobrazpv)

Com a punição oficial, Thiago Braz voltaria a competir apenas em novembro, após as Olimpíadas. O advogado do atleta, Marcelo Franklin, recorreu à Corte Arbitral do Esporte.

A CAS, então, concedeu um recurso e permitiu que o medalhista olímpico voltasse a competir. O julgamento foi realizado por três árbitros e, em decisão unânime, autorizaram a volta de Thiago.

Ostarina

A ostarina, encontrada nos exames realizados em julho do ano passado em Thiago, é uma substância utilizada para o aumento da força muscular, massa e performance. É uma espécie de anabolizante e é proibido pela Agência Mundial Antidoping.

Para adquirir a ostarina, é necessário um pedido médico para manipulação. De acordo com a defesa do atleta, houve um erro na produção de um medicamento que foi contaminado com a substância proibida.

Tandara, atleta brasileira de vôlei, recebeu suspensão de 4 anos após ser flagrada no antidoping utilizando a substância. Nas Olimpíadas de Tóquio 2020/2021,  Chijindu Ujah testou positivo para ostarina e a equipe britânica perdeu a medalha de prata.

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