Nesta segunda-feira (2), a ginasta Simone Biles anunciou que não fará novamente o salto considerado o mais difícil da história da ginástica. A norte-americana utilizou as redes sociais para realizar uma espécie de “funeral” para o movimento que leva o seu nome. Inclusive, o salto foi usado por ela nas Olimpíadas de Paris e ajudou a atleta a faturar dois ouros em cima da Rebeca Andrade.
Salto com nome da atleta
O salto é conhecido como Billes II e possui a maior nota já registrada pelo código da Federação Internacional de Ginástica (FIG), usado como parâmetro para as competições internacionais. No Mundial realizado no ano passado, que foi disputado na Antuérpia, Simone conseguiu uma nota 14.949. No momento, a atleta entrou para a história ao ser a primeira a realizar o movimento e, por isso, pode dar o nome a ele.
Este salto tem uma nota de partida 6.4, que é muito alta, e consiste basicamente em realizar o movimento Yurchenko, seguido de um duplo mortal carpado. Nas Olimpíadas de Paris, Biles fez uma execução que quase foi perfeita e conseguiu uma nota de 15.766, a maior nota de toda competição. Com isso, a norte-americana subiu ao lugar mais alto do pódio, superando a Rebeca Andrade, que ficou com a medalha de prata.
Nas Olimpíadas de Paris, Simone disputou a sua terceira edição da competição. A ginasta terminou a competição com quatro medalhas, sendo elas três de ouro: salto, individual geral e por equipes. Além disso, conquistou a prata no solo, quando ficou atrás da brasileira Rebeca Andrade.
Feito histórico de Biles
Com este salto, a atleta se isolou como a segunda atleta com mais movimentos nomeados em sua homenagem. Simone possui cinco acrobacias com seu nome, ficando atrás somente da histórica ginasta russa Svetlana Khorkina, que possui oito movimento homologados.