Dois casos da febre do Nilo Ocidental foram diagnosticados em Nova York

Rafaela de Oliveira Por Rafaela de Oliveira
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Nesta segunda-feira (15/08), foram detectados em Nova York (Estados Unidos) dois casos de doença proveniente do vírus Nilo Ocidental. Os relatos dos casos foram registrados no Brooklyn e no Queens.

“Estamos no auge da temporada do vírus do Nilo Ocidental, mas há coisas que você pode fazer para diminuir o risco de ser mordido”, disse Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade de Nova York.

Segundo o Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade de Nova York, 1.068 mosquitos deram positivo para o vírus em  5 distritos da cidade. Esta possui o número recorde de mosquitos transmissores do vírus.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA relataram que casos como esses comumente ocorrem durante a temporada de mosquitos, que começa no verão e continua até o outono no Hemisfério Norte.


Casos de febre do Nilo são confirmados em Nova York. (Foto: Reprodução/Hospital Santa Paula)


O patógeno, que gera a chamada febre do Nilo Ocidental, é membro da família Flaviviridae, a qual também pertence as doenças que são causadas pelo vírus zika, vírus da dengue e vírus da febre amarela. 

O micro-organismo infeccioso em questão é ocasionado por um arbovírus (mosquito), principalmente os do gênero Culex, popularmente conhecidos como pernilongos ou muriçocas. Estes possuem como hospedeiros naturais aves silvestres e transmitem o patógeno a partir da picada. 

De acordo com o CDC, estima-se que 20% dos indivíduos infectados pelo vírus da febre do Nilo Ocidental desenvolvam sintomas, que são leves na maioria das vezes. Entre os sintomas têm-se: febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar; anorexia; náusea; vômito; dor nos olhos; dor de cabeça; dor muscular; exantema máculo-papular e linfoadenopatia.

Além disso, menos de 1% dos infectados desenvolvem doenças neuroinvasivas, como encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal).

O tempo entre a infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas nos humanos varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito, havendo também variações nos possíveis sintomas citados.

Não existe vacina para o vírus, entretanto há métodos preventivos para evitar a infecção e, posteriormente, a doença, como: uso de repelente, de inseticidas e larvicidas e de roupas que cobrem a maior parte do corpo; evitar água parada e locais sem saneamento; entre outros.

Foto Destaque: Doença é transmitida pelo mosquito comum, chamado de pernilongo. Foto: Reprodução/Getty Imagens

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