Entenda a pré-eclâmpsia, doença que levou a complicações na gestação da cantora Lexa

A pré-eclâmpsia é uma das principais causas da mortalidade materna no Brasil

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O primeiro filho do casal Léa Cristina Araújo, conhecida como Lexa, e do ator Ricardo Vianna, faleceu no dia 5 de fevereiro. A cantora havia sido internada no dia 21 de janeiro no Hospital Santa Joana, em São Paulo, devido a um quadro de pré-eclâmpsia, uma condição grave associada ao aumento da pressão arterial em gestantes.

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja totalmente compreendida, alguns fatores de risco são bem conhecidos, incluindo hipertensão crônica, diabetes, lúpus, obesidade, histórico familiar de doenças, e gestações em idades extremas, além de gestações de gêmeos.

Entre os sintomas da doença estão:

  • Perna inchada;
  • Aumento de peso por conta da retenção de líquido;
  • Dor de cabeça associada;
  • Enxergar “estrelinhas brilhantes” (escotomas).

Já nos casos graves da doença os sintomas são:

  • Desenvolvimento de convulsões;
  • Alterações da Síndrome HELLP, que ocorre modificações no fígado; 
  • Enjoo; 
  • Dor na boca do estômago; 
  • Dor na região do fígado; 
  • Hemorragia; 
  • Sangramento intra-abdominal; 
  • Edema.

Em uma publicação emocionante nas redes sociais, Lexa compartilhou sua experiência: “Fiz TUDO, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave… o meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também… mais um dia e eu não estaria aqui para contar a minha história e nem a dela”, e expressou sua gratidão à equipe do hospital que a atendeu.  


Foto de bastidor com nome ao centro de Sofia filha de Lexa
Foto de bastidor com nome ao centro de Sofia filha de Lexa (Foto: reprodução/ Instagram/@lexa)

No Brasil, a pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna. Especialistas enfatizam que a melhor forma de prevenir essa e outras complicações é por meio do pré-natal adequado.

Grávidas com fatores de risco ou que já apresentaram pré-eclâmpsia devem ter um acompanhamento mais rigoroso durante a gestação, com consultas mais frequentes, especialmente no final da gravidez. Também vem sendo estudado que a suplementação de cálcio reduz em até 55% o risco da doença.

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