Neste domingo (6), na abertura do São Paulo Fashion Week N59, sob a direção criativa de Ana Luiza Fernandes, a marca Aluf leva o universo mágico do circo para o mundo da moda com elegância, autenticidade e uma estética visualmente impactante. A apresentação transbordou alegria em cada detalhe das cores vibrantes aos figurinos que evocavam com delicadeza o universo mágico do circo. A cada nova entrada na passarela, a Aluf tocava o público de forma genuína, transformando o desfile em uma performance artística cheia de sensibilidade, encanto e emoção, onde tudo parecia cuidadosamente pensado para despertar sentimentos.
Abertura do Desfile SPFW com o espetáculo “Malabares” (Video: reprodução/Instagram/@spfw)
O picadeiro vira passarela
Duas malabaristas, as Irmãs Cola, deram início à apresentação, enquanto uma fanfarra composta apenas por mulheres Las Fanfarronas garantiu a trilha sonora ao vivo. O clima alegre, reforçando por detalhes como ingressos retrô, não comprometeu a sofisticação das peças, que evitaram o óbvio e o caricatural.
A coleção revisita elementos clássicos do circo vintage, como as golas de pierrot, saias volumosas de colombinas e o formato balão das tendas. Para reinterpretá-los com os códigos já consagrados da Aluf: silhuetas curvas, volumes bem posicionados, drapeados delicados e bordados com miçangas que criam um efeito tridimensional inédito na marca. O resultado é uma moda que dialoga com o espetáculo sem abrir mão da identidade contemporânea.
Colaboração feminina brilha na passarela
Mais do que uma coleção solo, o desfile da Aluf celebrou o trabalho coletivo entre mulheres. Ana Luisa Fernandes dividiu os holofotes com outras criadoras: a collab com a Nohma trouxe bolsas exclusivas; Luisa Schröder assinou as joias; e a Matilda foi responsável pelos acessórios de cabeça. A união dessas potências femininas reforça a essência da marca: feita por mulheres e para mulheres, com sensibilidade, potência e propósito.
A estreia da Aluf nesta edição do SPFW não apenas elevou o tom artístico da semana de moda, mas também reafirmou o lugar da marca como uma das grandes representantes de uma nova moda autoral, colaborativa e profundamente conectada com o tempo presente.
