Azul turquesa rouba a cena em desfiles da Copenhagen Fashion Week

Yasmin Frazao Por Yasmin Frazao
3 min de leitura
Azul turquesa chama atenção nos desfiles (Reprodução/ Launchmetrics/ Spotlight)

A Copenhagen Fashion Week terminou nesta sexta-feira (2) trazendo as tendências de inverno de 2024. A edição deste ano foi marcada pela apresentação de novos talentos escandinavos. 

Desde que a CEO Cecile Thorsmark assumiu a Copenhagen Fashion Week trouxe as pautas de sustentabilidade, representatividade e diversidade nos desfiles. A sustentabilidade para garantir que as peças não vendidas durante o evento não fossem destruídas, mas reaproveitadas em coleções futuras das marcas. Representatividade e diversidade para que a moda avance do seu padrão homogêneo e passe a ter diferentes corpos nas passarelas. 

O evento teve um tom mais intimista e sem muitos espetáculos. Poucas celebridades foram convidadas e somente alguns influenciadores estavam prestigiando o evento. 

As passarelas estavam cheias de pessoas comuns e amigos dos estilistas desfilando, o que fazia com que as roupas parecessem mais usáveis no dia a dia. Tirando a percepção de que os desfiles são distantes e espetaculares demais para os looks do dia a dia.


Alectra Rotschild, inverno 2024 (Foto: reprodução/James Cochrane)

Turquesa rouba a cena nos looks

Os designers Nicklas Skovgaard, Kristofer Kongshaung e Saks Potts apostaram no azul turquesa nos acessórios de seus looks. Essa aposta vem para harmonizar com tons clássicos como marrom e cinza que são muito utilizados no outono. 


Nicklas Skovgaard (Foto: reprodução/Launchmetrics Spotlight)

As produções focavam em texturas e cores mais sóbrias e o destaque de cor ficava nos sapatos, acessórios e bolsas. Enquanto os looks traziam combinações clássicas e atemporais, as peças no turquesa traziam informação de moda, personalidade e modernidade aos looks.

Novo conceito em desfiles

Os novos talentos trouxeram também um novo conceito no quesito desfile. Eventos enxutos e sem muito transformismo, sem trilhas sonoras animadas, o som que se ouvia eram os dos cliques das câmeras e o passos dos modelos. O foco era ressaltar os materiais e técnicas utilizadas na confecção de cada peça e com o foco na venda. 

As modelos profissionais foram substituídas por pessoas comuns e até mesmo amigos próximos dos designers.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile