Boss Verão 2026: Quando a razão encontra a emoção na passarela de Milão
Na passarela da Boss para o verão 2026, apresentada durante a Semana de Moda de Milão, a moda não apenas vestiu o corpo, ela refletiu um diálogo profundo entre opostos. À frente da direção criativa da grife, Marco Falcioni revelou uma coleção que mergulha no espírito da dualidade, guiado por duas referências icônicas da cultura […]
Na passarela da Boss para o verão 2026, apresentada durante a Semana de Moda de Milão, a moda não apenas vestiu o corpo, ela refletiu um diálogo profundo entre opostos. À frente da direção criativa da grife, Marco Falcioni revelou uma coleção que mergulha no espírito da dualidade, guiado por duas referências icônicas da cultura alemã: o designer industrial Dieter Rams, mestre da funcionalidade e do minimalismo, e a coreógrafa Pina Bausch, cujo trabalho expressa emoção e liberdade corporal em estado puro.
Essa fusão entre razão e emoção foi traduzida visualmente em peças que surpreendem por sua construção inteligente e ao mesmo tempo sensível. A tradicional alfaiataria elemento central do DNA da Boss apareceu desconstruída por materiais fluidos e inesperados. Blazers de corte preciso ganharam movimento com tecidos leves; calças e saias brincaram com proporções, equilibrando silhuetas marcadas dos anos 1980 com cinturas mais baixas e relaxadas, ecoando os anos 1970.

Entre o controle e a espontaneidade, nasce uma nova elegância
A Boss reforça, sua nova fase: menos previsível, mais conceitual mas ainda fiel à sofisticação que consagrou a marca. A coleção é um convite à reflexão sobre a complexidade do ser contemporâneo, que vive entre extremos e busca harmonia justamente no meio do contraste.

A beleza do contraste em movimento
Para quem busca moda com propósito, narrativa e estética apurada, a Boss de Falcioni oferece não apenas roupas, mas um manifesto visual onde cada peça carrega a intenção de provocar, questionar e, sobretudo, emocionar.

Com essa coleção, a Boss reafirma seu gesto de identidade, de expressão e, sobretudo, de equilíbrio entre mundos aparentemente opostos. Em tempos de extremos, a sofisticação está justamente no meio-termo: onde a razão inspira a forma e a emoção guia o movimento.
