Você já se perguntou como surgiu o modelo atual de fabricar as roupas? O famoso “prêt-à-porter”(em inglês ready-to-wear), que traduzido significa “pronto para vestir”. Roupas com medidas padronizadas, que saem das máquinas de costura e já vão para as lojas serem vendidas, este é o modelo para vestir a massa. Já a alta costura, a forma mais tradicional e antiga de produzir roupas, onde os modelos são feitos sob medida e exclusivamente para um cliente.
Desfile da Moschino 2022 Ready-to-Wear(Foto:Reprodução/Pinterest)
E afinal, como começou o prêt-à-porter? Não há uma resposta certa para isso, mas ao que tudo indica começou depois da Guerra de 1812, em que empresas americanas começaram a produzir uniformes padronizados em massa. Esse modelo chamou a atenção dos empresários, que logo depois começaram a também ganhar o mercado europeu, antes dominado por estilistas de alta costura. Apesar da recusa de alguns estilistas, que acreditavam que o modelo mais tradicional era o jeito certo de se fazer roupas, outros estilistas mais novos abraçaram a ideia, e viram no prêt-à-porter, um jeito de expandir os negócios. O prêt-à-porter ganhou tanta força no mercado, que em 1973, foi criada a Câmara Sindical do Prêt-à-Porter dos Costureiros e dos Criadores de Moda. Pouco tempo depois ela se uniu à Câmara da Alta-Costura, que hoje em dia é chamada de Fédération de la Haute Couture et de la Mode, que organiza e define as regras para as casas e os desfiles anuais.
Como havia falado, nem todos abraçaram a ideia no início, Cristóbal Balenciaga, acabou fechando as portas do seu ateliê nos anos 60. Porém em 2002, o Grupo Gucci adquiriu os direitos da marca, e o design Nicholas Ghèsquiere, ficou a frente das criações.
E aí, o que acharam dessa volta no tempo? Já conheciam a expressão “prêt-à-porter “?
Foto destaque: Desfile de Alta-Costura 2019 Giambattista Valli. Reprodução/Getty