Head de marketing da Animale comenta sobre moda mais sustentável

Editoria Imag Por Editoria Imag
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De acordo com uma pesquisa realizada pelo grupo ambientalista Stand.earth, a indústria da moda representa 10% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO₂). Caso essas condições não sejam reduzidas, estima-se que essa indústria consumirá até um quarto do orçamento mundial de carbono até 2050, prevê os pesquisadores.

Práticas sustentáveis na moda 

Em entrevista à CBN, Ana Freitas, head de marketing e sustentabilidade da Animale, uma das maiores marcas de moda feminina de luxo do Brasil, ressaltou a importância de ter obtido o selo B, que é dado às empresas que se dedicam ao desenvolvimento sustentável no país.

Ana comentou ainda sobre as diversas iniciativas que a empresa adotou para ser ambientalmente responsável, entre elas algodão e viscose certificados, fibras naturais, reciclagem de embalagens descartadas, entre outros.

A verdade e que não existe planeta B, as empresas precisam começar a investir em todas essas pautas relacionadas a temas ambientais, como reduzir a sua emissão de resíduos, sua emissão de carbono, como ser mais inclusiva, trazer para a conversa dentro das corporações sobre equidade de gênero, equidade racial. Esse é o único caminho para as empresas continuarem existindo”, diz a head.


 

Head de marketing da Animale comenta sobre moda mais sustentável

Fachada da loja no Balneário Shopping. (Foto: divulgação/ Animale/ Balneário Shopping)  


Criação do Movimento 

O Movimento Global de Empresas B foi criado nos Estados Unidos e no Canadá em 2006, e expandiu-se para a Europa Continental, Reino Unido, África Lusófona e Austrália em 2016. Este movimento é composto por empresas que estão compormetidas a implementar melhorias contínuas e a gerar impactos sociais positivos, e está alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

Na América Latina, em 2011, surgiu o Sistema B International, fundado por Juan Pablo Larenas (Late!), Gonzalo Muñoz, María Emilia Correa (Triciclos) e Pedro Tarak (Guayakí). Esse sistema supervisiona o crescimento do movimento em colaboração com parceiros nacionais que atuam ativamente no Chile, Argentina, Colômbia, Brasil, México, Peru, Paraguai, Equador, Colômbia, Uruguai, América Central e Caribe.

 

Foto destaque: (Reprodução/Linkedin/@AnaFreita)

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