Em uma batalha judicial desde 2017, à marca Hermès, foi concedida o reconhecimento de que os direitos autorais da joia ‘’chaîne ‘ancre” pertencem a marca de luxo pela justiça francesa.
A marca havia entrado em uma batalha judicial contra uma empresa francesa que reproduzia e vendia peças com as mesmas características que as famosas joias em formato de corrente de âncora pertencente a Hermès.
Fim da batalha
O Tribunal de Recurso, em janeiro deste ano determinou que a originalidade das peças provinha da marca Hermès, e que em oposição à defensoria da empresa francesa acusada, que afirmava a licença da joia ao pertencimento de domínio público, a considerou culpada por violação de direitos autorais.
Ainda determinou que a marca Hermès detém os direitos econômicos da joia por 70 anos, sendo assim desde a sua criação em 1938, a empresa possuirá todos os direitos sobre a peça por mais 25 anos, até o final de 2049.
A diretora geral da Union of Fabricants (Unifab), Delphine Sarfati-Sobreira incide que a decisão congratula a dedicação da proteção das empresas sobre a originalidade de suas peças: “Esta decisão é de felicitar, uma vez que a posição judicial apoia os esforços dos fabricantes para proteger as suas criações e, por extensão, os seus consumidores, 37% dos quais na França compraram um produto pirateado pensando ser genuíno. Engano, burla e fraude são as três principais características dos contrafatores”, expressa.
Justiça afirma que direitos autorais de joia ”chaîne d’ancre” pertencem à Hermès (Foto: reprodução/HERMÈS)
Chaîne D’ancre
As joias nomeadas ‘’chaîne d’ancre’’ foram criadas em 1938 pelo diretor da marca Robert Dumas, casado com um dos membros pertencentes à família Hermès. As peças se tornaram sucesso pois se assemelhava às correntes de navios, fator que serviu de inspiração para Robert. As joias são estruturadas com elos entrelaçados entre si e possuem um fecho em formato de T.
Foto destaque: Justiça afirma que direitos autorais de joia ”chaîne d’ancre” pertencem à Hermès. Reprodução/HERMÈS
