A Copa do Mundo Feminina que teve estreia neste dia 20, trouxe inovação e mais segurança nos uniformes das atletas. A presença de diversas barreiras que afastam as mulheres do universo esportivo é uma realidade abrangente, indo de esferas sociais até comerciais; um exemplo disso sendo a falta de produtos adequados para o corpo feminino. No entanto, a situação está passando por mudanças significativas. Eventos esportivos de grande importância, como a Copa do Mundo de Futebol Feminino, têm desempenhado um papel crucial para impulsionar esse movimento de inclusão, tornando o cenário esportivo um lugar acolhedor para a figura feminina.
Uma das medidas importantes para promover essa inclusão é a adaptação dos uniformes, que foi pensada – e realizada – pelas marcas esportivas. Historicamente, as atletas tiveram que se ajustar a vestimentas masculinas, o que resultou em chuteiras desconfortáveis e peças mal ajustadas. Em relação às peças mal ajustadas, a jogadora Marta explica que um dos maiores incômodos vivenciados foram através das chuteiras.
No entanto, levando em conta as necessidades específicas das mulheres, foram feitas inovações nos uniformes para que a segurança das atletas seja maior durante a hora do jogo.
Novo modelo de chuteira da Nike, “Phantom Luna” (Foto: Divulgação/Nike).
O novo uniforme feminino
Graças a recursos digitais, como o mapeamento corporal e dados em 4D, o clube brasileiro, apoiado pela Nike, utiliza a tecnologia DRI-FIT ADV, uma inovação pioneira em que o tecido se ajusta ao corpo conforme seus movimentos.
Novo uniforme da Nike (Foto: Divulgação/Nike).
Isso dificulta que as jogadoras do time adversário consigam agarrar a camisa, por exemplo, através das dobras de tecido. O resultado preciso é alcançado, possibilitando o design das peças em computadores levando em conta as características das atletas.
Nike Leak Protection: Period (Foto: Divulgação/Nike).
Foi a partir do desconforto enfrentado pelas atletas durante o período menstrual que surgiu a inovação menstrual Nike Leak Protection: Period. Essa solução inovadora, composta por um forro ultrafino e absorvente, foi integrada ao Pro Short, uma peça utilizada pelas jogadoras por baixo do calção. Durante os 45 minutos de intensa atividade, a máxima concentração é exigida, porém nem sempre é possível. Nesse contexto, a preocupação recorrente com possíveis vazamentos foi abordada pelo Nike Leak Protection: Period, que agora proporciona às atletas uma dose extra de segurança durante o Mundial. Isso permite maior confiança e foco em suas performances, sem preocupações adicionais durante esse período crítico.
Em suma, a luta pela igualdade de gênero no esporte é um processo contínuo, mas as mudanças positivas estão acontecendo. Através de eventos esportivos importantes e medidas de inclusão, a caminhada em direção a um cenário esportivo mais igualitário vem acontecendo, onde todas as mulheres se sintam pertencentes e valorizadas.
Marcas fornecedoras dos uniformes
Sobre as marcas que vestem as seleções este ano, a Nike e a Adidas disputam entre 81% das equipes.
Confira a lista de marcas:
- Nike
Brasil
Nova Zelândia
Austrália
Estados Unidos
Portugal
França
Noruega
Canadá
Nigéria
Inglaterra
China
Holanda
Coreia do Sul
- Adidas
Argentina
Alemanha
Itália
Japão
Espanha
Colômbia
Costa Rica
Jamaica
Suécia
Filipinas
- Puma
Marrocos
Suíça
- Reebok
Panamá
- Castore
Irlanda
- Hummel
Dinamarca
- Saeta
Haiti
- Le Coq Sportif
África do Sul, Zâmbia e Vietnã irão ao mundial com os uniformes de sua própria fabricação.
Foto destaque: Novos uniformes da seleção feminina. Divulgação/Nike.