Nike pensa desconfortos em períodos menstruais das atletas e lança novos uniformes para a Copa do Mundo Feminina 2023

Isabela Monteiro Por Isabela Monteiro
4 min de leitura

A Copa do Mundo Feminina que teve estreia neste dia 20, trouxe inovação e mais segurança nos uniformes das atletas. A presença de diversas barreiras que afastam as mulheres do universo esportivo é uma realidade abrangente, indo de esferas sociais até comerciais; um exemplo disso sendo a falta de produtos adequados para o corpo feminino. No entanto, a situação está passando por mudanças significativas. Eventos esportivos de grande importância, como a Copa do Mundo de Futebol Feminino, têm desempenhado um papel crucial para impulsionar esse movimento de inclusão, tornando o cenário esportivo um lugar acolhedor para a figura feminina.

Uma das medidas importantes para promover essa inclusão é a adaptação dos uniformes, que foi pensada – e realizada – pelas marcas esportivas. Historicamente, as atletas tiveram que se ajustar a vestimentas masculinas, o que resultou em chuteiras desconfortáveis e peças mal ajustadas. Em relação às peças mal ajustadas, a jogadora Marta explica que um dos maiores incômodos vivenciados foram através das chuteiras.

No entanto, levando em conta as necessidades específicas das mulheres, foram feitas inovações nos uniformes para que a segurança das atletas seja maior durante a hora do jogo.


Novo modelo de chuteira da Nike, “Phantom Luna” (Foto: Divulgação/Nike).


O novo uniforme feminino

Graças a recursos digitais, como o mapeamento corporal e dados em 4D, o clube brasileiro, apoiado pela Nike, utiliza a tecnologia DRI-FIT ADV, uma inovação pioneira em que o tecido se ajusta ao corpo conforme seus movimentos.


Novo uniforme da Nike (Foto: Divulgação/Nike).


Isso dificulta que as jogadoras do time adversário consigam agarrar a camisa, por exemplo, através das dobras de tecido. O resultado preciso é alcançado, possibilitando o design das peças em computadores levando em conta as características das atletas.


Nike Leak Protection: Period (Foto: Divulgação/Nike).


Foi a partir do desconforto enfrentado pelas atletas durante o período menstrual que surgiu a inovação menstrual Nike Leak Protection: Period. Essa solução inovadora, composta por um forro ultrafino e absorvente, foi integrada ao Pro Short, uma peça utilizada pelas jogadoras por baixo do calção. Durante os 45 minutos de intensa atividade, a máxima concentração é exigida, porém nem sempre é possível. Nesse contexto, a preocupação recorrente com possíveis vazamentos foi abordada pelo Nike Leak Protection: Period, que agora proporciona às atletas uma dose extra de segurança durante o Mundial. Isso permite maior confiança e foco em suas performances, sem preocupações adicionais durante esse período crítico.

Em suma, a luta pela igualdade de gênero no esporte é um processo contínuo, mas as mudanças positivas estão acontecendo. Através de eventos esportivos importantes e medidas de inclusão, a caminhada em direção a um cenário esportivo mais igualitário vem acontecendo, onde todas as mulheres se sintam pertencentes e valorizadas.

Marcas fornecedoras dos uniformes

Sobre as marcas que vestem as seleções este ano, a Nike e a Adidas disputam entre 81% das equipes.

Confira a lista de marcas:

  • Nike

Brasil

Nova Zelândia

Austrália

Estados Unidos

Portugal

França

Noruega

Canadá

Nigéria

Inglaterra

China

Holanda

Coreia do Sul

  • Adidas

Argentina

Alemanha

Itália

Japão

Espanha

Colômbia

Costa Rica

Jamaica

Suécia

Filipinas

  • Puma

Marrocos

Suíça

  • Reebok

Panamá

  • Castore

Irlanda

  • Hummel

Dinamarca

  • Saeta

Haiti

  • Le Coq Sportif

África do Sul, Zâmbia e Vietnã irão ao mundial com os uniformes de sua própria fabricação.

 

Foto destaque: Novos uniformes da seleção feminina. Divulgação/Nike.

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