A Paris Fashion Week que terminou semana passada abriu caminho para a inclusão e representatividade. Diferente das outras edições, onde as modelos que desfilavam eram em sua maioria brancas e magras, desfilaram nas passarelas de Paris modelos com corpos reais, como o seu.
Nesta edição mulheres negras, com celulite e vestindo acima do tamanho 38 foram selecionadas para participar dos desfiles.
Por ser um dos maiores eventos de moda do mundo, a Semana da Moda de Paris está, ao exibir modelos “fora do padrão”, representando uma grande conquista para os crescentes movimentos de Auto-aceitação como “Body Positive” ou “Corpo Livre”.
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Essa conquista diz à todas as mulheres ao redor do mundo que elas não precisam ser esquálidas para serem bonitas. Mostra que elas não tem que fazer dietas restritivas, passar fome ou recorrer a procedimentos estéticos caros e de risco para serem aceitas e se sentirem belas. O poder da representatividade é dizer que tudo bem ser do seu jeito, ser única. Isto demonstra que a industria da moda reconhece os diferentes corpos, que antes eram negados e subjulgados.
Confira as modelos e seus looks na passarela de Paris:
Devyn Garcia, modelo espanhola, desfilando com roupas da AZ Factory (Foto:Reprodução; Getty Images)
Alva Claire desfilando pela Balmain. (Foto:Reprodução: Getty Images)
Alva Claire já apareceu ao lado de Cara Delevingne e Bella Hadid, duas super-modelos, no show Savage x Fenty, da marca da Rihanna. A modelo britanica conta das rejeições que sofreu no início da carreira:
“É duro ouvir não, especialmente quando você trabalha com o seu corpo e sente que ninguém vai te dar uma oportunidade.”
Precious Lee foi destaque de Versace, Lanvin, Bamain e Fendace. (Foto:Reprodução: Getty Images)
Precious participou em 2020 da Semana da Moda de Milão, ao lado de Kendal Jenner e Hailey Bieber. Precious sonhava em ser advogada, mas aos 18 percebeu que poderia empoderar outras meninas através da representatividade nas passarelas.
Foto destaque: Modelo Paloma Elsesser. Reprodução/Getty Images