Em meados do mês de julho as Lojas Renner S.A. adquiriu o Repassa, uma plataforma online de revenda de vestuário e acessórios, para assim iniciar uma nova etapa de crescimento. A empresa então começou a implantar pontos físicos próprios para distribuição e recebimento das “Sacolas do Bem”, nas quais os usuários encaminhem os produtos em bom estado de conservação que desejam revender.
No final do mês de agosto no Boulevard Shopping do grupo Aliansce Sonae, em Belo Horizonte (MG), foi inaugurado o primeiro quiosque. O próximo foi inaugurado no último dia 8, em outra unidade da Aliansce Sonae, localizada no Estado de São Paulo.
O Repassa visa a sustentabilidade, e seu vínculo com a Lojas Renner S.A. está sendo muito beneficente com o projeto. “A expansão proporciona aos nossos usuários novos canais para estender o ciclo de vida útil de produtos de qualquer marca com impactos sociais e ambientais positivos em toda a cadeia de moda”, diz Tadeu Almeida, o CEO e fundador da plataforma.
(Foto: interior da loja Renner. Reprodução/Exame)
A partir dessas experiências, a ideia principal é expandir gradualmente o modelo para outras cidades do Brasil. Nos dois primeiros meses de funcionamento, o quiosque do Boulevard Shopping (BH) registrou uma média por semana de aproximadamente 400 pessoas atendidas e de quase 30 mil peças recebidas.
Ao contrário de outros de negociação direta entre vendedores e compradores, o modelo do Repassa faz a curadoria e o controle de qualidade das mercadorias e é responsável por toda a jornada dos clientes, incluindo produção de fotos e catálogos, logística e entrega das peças.
A cada venda feita, o valor fica disponível aos vendedores dentro da própria plataforma e pode ser transferido imediatamente para a conta corrente ou usado no site da empresa. Os valores também podem ser doados para organizações sociais, assim como os produtos reprovados no processo de curadoria.
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Na sua fundação, no ano de 2015, a empresa conseguiu obter uma economia de mais de um bilhão de litros de água e de 24 milhões kW/h de energia que seriam necessários na fabricação de um volume equivalente de peças novas, além de evitar a emissão de 2,4 toneladas de dióxido de carbono (C02) na atmosfera.
Foto destaque: Tadeu Almeida posando na frente em um depósito de peças de vestuário. Reprodução/Exame