Não é novidade para ninguém que o nosso estilo de vida atual, juntamente as nossas máquinas e tecnologia, afetam de forma prejudicial a natureza e o ecossistema. E apesar do dano já irreversível causado, muitos estão na luta constante para que se possa diminuir certos detrimentos, como os poluentes despejados e soltos em todo o mundo.
Surpreendentemente, a indústria têxtil é a segunda maior poluente do mundo, e por isso, agora a moda como um movimento geral, decidiu somar forças à causa, juntando-se à “Amazônia” nesta missão. A vasta floresta tropical, que vem fazendo ações sobre preservação neste mês de setembro, devido a sua situação um tanto quanto alarmante, entrou nessa história para guiar aqueles que queriam oferecer esta ajuda.
Sendo uma das três maiores florestas tropicais do mundo, cobrindo parte do Brasil e se estendendo até a Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, a área possui uma relevância incalculável para o equilíbrio do ecossistema, e consequentemente para o equilíbrio da nossa sociedade.
Mapa da dimensão da floresta amazônica (Foto: reprodução/PauloHenriqueCrepaldi/Wikipedia)
Com essa onipresença, é possível compreender a quantidade extensa de ações sendo feitas em prol da preservação, e por isso, várias líderes da moda resolveram estreitar os laços com essa comunidade, dando suporte às iniciativas atuantes na região. Algumas delas foram a REDD+Vale do Jarí, SOS Amazônia, Instituto Earth Child e Fundação Amazônia Sustentável, contando com o apoio de marcas como Alme, Nike e Swarovski, que desenvolveram suas parcerias com essas organizações.
REDD+ Vale do Jarí
A compensação de emissões de dióxido de carbono, uma iniciativa que surgiu a partir do Protocolo de Quioto em 1997, desempenha um papel importante na parceria entre a marca Alme e a REDD+ Vale do Jarí, que atua no Pará. Nesse contexto, a organização recebe investimentos da empresa Alme, que adquire créditos de CO2 para reduzir suas próprias emissões de gases de efeito estufa ao longo da cadeia de produção de suas peças.
Isabella Barbieri, chefe da Alme, explica que essa colaboração possibilitou a redução do impacto ambiental da produção da marca. Em colaboração com sua parceira Biofílica, o programa se compromete com a conservação florestal e apoia as comunidades locais na região a desenvolverem uma agricultura em harmonia com a floresta. Como resultado, a marca se posiciona como carbono neutro, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
SOS Amazônia
Um ano antes de anunciar que a biodiversidade seria a grande inspiração para os uniformes e a coleção casual da Seleção Feminina de futebol, a Nike estabeleceu uma parceria com a SOS Amazônia. Essa iniciativa, criada no Acre em 1988, tem como objetivo defender a causa extrativista e proteger a Floresta Amazônica, apoiando as comunidades tradicionais. Até 2025, a empresa de sportswear comprometeu-se com a SOS Amazônia a restaurar 200 hectares de floresta, o equivalente a cerca de 200 campos de futebol, por meio do plantio de 400 mil árvores. Essa ação demonstra o compromisso da Nike com a preservação ambiental e a biodiversidade da região amazônica.
Instituto Earth Child e FAS
Há quase 10 anos, a Swarovski Waterschool estabeleceu presença no Brasil por meio de uma parceria com o Instituto Earth Child. Essa iniciativa visa fornecer informações de maneira didática e acessível às escolas no estado do Pará, promovendo a conscientização sobre o consumo responsável da água e de outros recursos naturais fornecidos pela Amazônia, que abriga a maior bacia hidrográfica do mundo. Em 2016, dois anos após sua fundação no país, a Swarovski Foundation estabeleceu uma colaboração com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e expandiu sua área de atuação para o estado da Amazônia, ampliando o número de escolas atendidas de 35 para 45. Esse compromisso demonstra o esforço contínuo da Swarovski em promover a educação ambiental e a sustentabilidade na região amazônica.
Foto destaque: Amazônia sendo representada como o pulmão do mundo. Reprodução/MônicaNunes/ConexãoPlaneta
