Chanel transforma metrô de Nova York em passarela

Modelos desfilaram em passarela desativada em Manhattan, enquanto a Chanel trouxe sua estética refinada para o metrô, unindo moda, história e clima urbano

03 dez, 2025
Desfile da Chanel em Nova York | Reprodução/Chanel
Desfile da Chanel em Nova York | Reprodução/Chanel

A Chanel apresentou, no dia 02, a edição 2026 do Métiers d’Art, um dos desfiles mais aguardados do seu calendário anual. A coleção pre-fall (pré-outono) foi criada para destacar o trabalho minucioso dos ateliês que integram a maison.

Para reforçar a importância de especialistas como bordadeiros, ourives, plumassiers e tantos outros que colaboram com a marca desde 1984, a grife voltou a enfatizar a união entre tradição e modernidade. O objetivo é mostrar peças que evidenciem o domínio técnico e a inovação estética de seus artesãos.

A cada edição do Métiers d’Art, a Chanel escolhe uma cidade simbólica para apresentar sua coleção, conectando a moda ao contexto cultural do local anfitrião. O evento se transforma em uma experiência que celebra o savoir-faire artesanal, a identidade da maison e a história que inspira cada nova criação.

Chanel no metrô

A estação de metrô desativada, em Manhattan, Nova York, foi transformada em passarela de desfile, criando um cenário que misturava atmosfera industrial e charme urbano. O ambiente subterrâneo, contava com luzes frias e paredes marcadas pelo tempo, ofereceu um contraste com o luxo característico da Chanel.


Desfile da Chanel (Vídeo: reprodução/Instagram/@chanelofficial)


Na nova coleção, a maison explorou essa junção entre elegância e cotidiano nova-iorquino. A marca trouxe peças que combinavam técnicas artesanais refinadas com referências urbanas e contemporâneas. O resultado foi um desfile que celebrou a energia da cidade e transformando a plataforma em um palco onde tradição e modernidade caminhavam lado a lado.

Sobre a Chanel

A marca foi fundada por Gabrielle “Coco” Chanel no início do século XX. Ela  introduziu uma estética mais livre, funcional e elegante, criando peças que priorizavam conforto sem abrir mão da sofisticação. Ícones como o tailleur de tweed, o vestidinho preto e a fragrância Chanel Nº 5 nasceram desse olhar inovador, estabelecendo códigos que até hoje definem o estilo da marca.


Fernanda Torres vestindo Chanel (Foto: reprodução/Instagram/@chanelofficial)


Após a morte de Coco, em 1971, a Chanel seguiu se reinventando, especialmente a partir da chegada de Karl Lagerfeld, em 1983. Ele modernizou a maison sem perder sua essência, reinterpretando símbolos clássicos e expandindo o alcance global da marca. Hoje, sob nova direção criativa, a Chanel continua a honrar essa herança centenária, mantendo viva a combinação única entre tradição artesanal, inovação e uma elegância atemporal que atravessa gerações.

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