Comme des Garçons chega ao Brasil com sua primeira loja
Comme des Garçons inaugura nesta sexta-feira (13) sua primeira loja na America do Sul, no piso superior do shopping Iguatemi em São Paulo, a marca se sentiu especialmente atraída pelos meios artisticos independentes brasileiro como arquitetura, literatura, design, cinema e música que o Brasil produz, como Niemeyer, Salles, Meirelles, Jobim, Veloso, Gil e Irmãos Campana, […]
Comme des Garçons inaugura nesta sexta-feira (13) sua primeira loja na America do Sul, no piso superior do shopping Iguatemi em São Paulo, a marca se sentiu especialmente atraída pelos meios artisticos independentes brasileiro como arquitetura, literatura, design, cinema e música que o Brasil produz, como Niemeyer, Salles, Meirelles, Jobim, Veloso, Gil e Irmãos Campana, citou Adrian.
Os bastidores
São poucos os estilistas, que ao longo da historia mudaram completamente a forma que as pessoas se vestem e Kawakubo é uma delas. Em 1981, em sua estreia na semana de moda em Paris, chocou a todos por usar preto em seus nuances e silhuetas desconstruídas, ao invés de acompanhar o corpo humano, algo que contradiz as ideias convencionais ocidentais, mas que agora faz parte por conta de Rei.

Tal nivel de expressão só é possível porque, a marca ainda segue como um grupo independente para eles é fundamental manter o controle de sua produção. Adrian explicou que a Comme des Garçons valoriza profundamente a qualidade e o custo-benefício, além de rejeitar qualquer forma de exploração. Segundo ele, a criação é o princípio central da marca, o que implica ignorar regras, romper com padrões estabelecidos e não se guiar por tendências ou opiniões externas. Para Adrian, esse tipo de liberdade só é possível porque o grupo permanece independente, sem pressão de conselhos, investidores ou metas de lucro como prioridade.
A trajetória
Rei Kawakubo, nascida em 1942, estudou belas artes e entrou na moda por acaso, trabalhando em publicidade têxtil. Fundou a Comme des Garçons em 1969 e abriu a primeira loja em Tóquio em 1975. Ícone do movimento japonista dos anos 1980, sua criação mistura reflexão existencial e estética japonesa. Aos 82 anos, segue ativa e enigmática, evitando explicar suas coleções, os holofotes e deixando os para Adrian.
