Haider Ackermann estreia na Tom Ford Primavera/Verão 2026

Luxo medido, desejo revelado: alfaiataria que esculpe o corpo, sedas que seduzem e silhuetas arquitetônicas para noites que pedem presença e elegância

03 out, 2025
TOM FORD por Haider Ackermann | Reprodução/Instagram/@tomford
TOM FORD por Haider Ackermann | Reprodução/Instagram/@tomford

Haider Ackermann apresentou sua segunda coleção para Tom Ford com uma leitura refinada do glamour da casa, traduzindo a sensualidade icônica em cortes precisos e uma elegância contida; a passarela privilegiou peças que parecem esculpidas no corpo, alternando alfaiataria afiada e vestidos de noite com drapeados fluidos, criando um jogo entre rigidez arquitetônica e movimento leve.

A paleta explorou neutros clássicos pontuados por verdes ácidos, laranjas e azuis intensos, enquanto materiais como seda, couro e acabamentos high‑shine foram combinados com detalhes técnicos, cortes a laser e transparências sutis, que transformaram cada look em uma construção quase estrutural. O styling reforçou a narrativa do desejo contido: acessórios mínimos, sandálias de tiras metálicas e saltos finos funcionaram como acentos precisos, e composições em pares ou pequenos conjuntos sugeriram uma coreografia íntima na passarela. Mais do que subverter a assinatura de Tom Ford, Ackermann a reinterpretou, imprimindo sua própria linguagem de delicadeza e controle, resultando em uma coleção coesa que equilibra sofisticação noturna e usabilidade contemporânea.

Impacto e recepção

A coleção teve recepção crítica majoritariamente positiva, elogiada por críticos que apontaram a habilidade de Haider Ackermann em preservar o glamour sensorial de Tom Ford enquanto introduzia sutilezas de construção e proporção; muitos destacaram a coesão do conjunto e a elegância contida como prova de uma direção criativa segura.


 

View this post on Instagram

 

A post shared by TOM FORD (@tomford)

TOM FORD por Haider Ackermann (Post: reprodução/Instagram/@tomford)

No mercado, a coleção gerou expectativa comercial: peças-chave, especialmente vestidos de noite e blazers com cortes precisos, foram imediatamente identificadas como potenciais best‑sellers por compradores e varejistas, impulsionando interesse prévio em pedidos e conversas sobre reposicionamento de preço e distribuição.

O que isso mostra

Do ponto de vista da marca, o desfile reforçou a ideia de continuidade com renovação; a imagem de Tom Ford manteve sua assinatura de luxo e desejo enquanto ganhava uma camada de refinamento moderno associada ao nome de Ackermann, beneficiando a narrativa institucional e atraindo atenção de um público levemente mais jovem e aficionado por design.


 

View this post on Instagram

A post shared by TOM FORD (@tomford)

TOM FORD por Haider Ackermann (Post: reprodução/Instagram/@tomford)

Nas redes e entre a comunidade da moda, o desfile produziu buzz qualitativo: elogios a looks específicos, discussões sobre as escolhas de cor e materiais, e destaque em listas de melhores momentos das semanas de moda, ampliando a visibilidade editorial da coleção. A longo prazo, críticos e observadores sugeriram que a segunda coleção de Ackermann para a casa pode ser vista como marco de consolidação, não uma ruptura radical, mas um ajuste estratégico que posiciona a marca para uma evolução elegante e comercialmente viável.

Mais notícias