Dior Cruise 2025: como incorporar o estilo punk ao guarda-roupa neste inverno

Marina Camarotti Por Marina Camarotti
4 min de leitura
Foto Destaque: Dior Cruise 2025 (Reprodução/Sam Copeland)


Os desfiles ‘Cruise’ ocupam o espaço da meia-estação no calendário da moda, ou seja, no intervalo entre as temporadas de outono/inverno e primavera/verão. Normalmente, são caracterizados por serem mais despojados e trazerem um ar de férias.

Desde 2016, Maria Grazia Chiuri ocupa a posição de diretora criativa da Dior. Durante esses 8 anos, ela trouxe um olhar mais feminista e rebelde para a marca. Na coleção atual, Chiuri reafirma seus valores e aposta na contracultura dos anos 70 como base de inspiração.

Como palco de seu desfile, a designer escolheu o jardim do Castelo de Drummond, na Escócia, que já foi destino de outro desfile da marca em 1955. Além desse retorno ao local, o país também é conhecido como uma das origens do punk. Desta vez, houve a união entre Dior e artesãos locais para repaginar os clássicos da marca.

Chiuri amarrou a nostalgia ao movimento punk de forma elegante, e se inspirou na mais conhecida moradora do castelo, a rainha Mary Stuart, trazendo um ar de realeza para a coleção.

Caso você tenha vivido a Era Tumblr de 2014 e tenha guardado suas antigas roupas, talvez seja a hora de ressuscitá-las. As estampas xadrez, as tachas e o ar de rebelde sem causa estão voltando com tudo!

Mas como incorporar a passarela de Maria Grazia Chiuri ao guarda-roupa da mulher contemporânea? Aqui estão algumas inspirações:

KILT

Peça clássica da história escocesa e comumente utilizada no vestuário masculino. No entanto, a peça repaginada para as passarelas da Dior traz aspectos de transparência, comprimento midi e tonalidades mais sóbrias.


(Foto: reprodução/Instagram/@dior)


BOTA ROBUSTA

Uma evolução do coturno observados em campanhas passadas e também inspiração do estilo punk, agora, as botas estão com canos mais altos e minimalistas. A bota robusta é um híbrido entre peças observadas em coleções passadas, a galocha e o coturno.

(Foto: reprodução/Getty Images Embed)


TARTÃ

O Tartã é o tecido tradicional da cultura escocesa, conhecimento dar vida aos tradicionais Kilts. Ele é uma lã grossa e com uma padronagem xadrez característica. Na passarela da Dior, ele participa de várias vestimentas e em diversas tonalidades.

(Foto: reprodução/Instagram/@dior)


MALHA METÁLICA

As malhas metálicas também estiveram presentes no desfile, trazendo uma força para as modelagens românticas. As suas referências são da história medieval escocesa.

(Foto: reprodução/getty images)


LUVAS CUT OUT

As luvas entram no lugar de mangas nos designs de Chiuri, revisitando a estética ‘motomami’ incorporada por Rosalía em seu último álbum, provando que ambas as inspirações bebem das fontes do punk.


(Foto: reprodução/Getty Images Embed)


CORSET

(Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Mais uma vez reafirmando a estética medieval, o uso de corsets na coleção foi algo evidente. Sempre a peça sendo utilizada com outras modelagens bufantes ou calças, para trazer equilíbrio, modernidade e maior conforto para mulher do século 21.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile