Gucci antecipa estreia de Demna e promete agitar Milão
Nesta quinta-feira (31.07), o calendário oficial da Milão Fashion Week foi divulgado com uma reviravolta inesperada: a Gucci está confirmada para encerrar o primeiro dia do evento, em 23 de setembro, com um desfile que reunirá suas coleções feminina e masculina. Segundo informações do portal WWD, esse será o primeiro vislumbre da nova era da […]
Nesta quinta-feira (31.07), o calendário oficial da Milão Fashion Week foi divulgado com uma reviravolta inesperada: a Gucci está confirmada para encerrar o primeiro dia do evento, em 23 de setembro, com um desfile que reunirá suas coleções feminina e masculina.
Segundo informações do portal WWD, esse será o primeiro vislumbre da nova era da marca sob o comando de Demna, estilista georgiano conhecido por sua estética provocadora e por sua atuação à frente da Balenciaga. A surpresa vem do fato de que o próprio Demna havia declarado, em julho, à jornalista Suzy Menkes, que sua estreia na Gucci aconteceria apenas em março de 2026. A mudança repentina levanta questões sobre os bastidores da casa italiana e o futuro da grife no cenário da moda de luxo.
Mudança de planos
A decisão de antecipar o primeiro desfile de Demna pode estar diretamente ligada aos desafios financeiros enfrentados pela Gucci. O grupo Kering, que controla a marca, divulgou recentemente uma queda de 25% nas vendas da grife no último trimestre, mais um sinal alarmante para uma empresa que representa quase metade do faturamento total do conglomerado francês.
Diante desse cenário, a Gucci parece ter optado por acelerar sua resposta criativa ao mercado. A estreia de Demna em setembro pode ser interpretada como uma tentativa estratégica de reposicionar a marca e gerar repercussão imediata, tanto na mídia quanto entre os consumidores e investidores.
Expectativas altas para a nova fase
Com uma estética marcante e frequentemente controversa, Demna pode representar exatamente o choque criativo de que a Gucci precisa. A aposta em um desfile unificado e antecipado sinaliza que a maison está disposta a correr riscos para se reinventar. A expectativa é que o estilista traga uma fusão entre sua assinatura disruptiva e os códigos clássicos da casa italiana. Em um momento em que grandes marcas buscam diferenciação para sobreviver às instabilidades do mercado de luxo, a Gucci se coloca no centro das atenções com uma movimentação ousada que promete redefinir seu posicionamento global.
