Hermès é processada por vender bolsas “Birkin” às clientes que compram mais

Giovanna DePaula Por Giovanna DePaula
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(Foto: reprodução/tutorialmente)

A marca francesa de luxo está sofrendo processos de dois clientes insatisfeitos com a atitude da marca. Tina Cavalleri e Mark Glinoga entraram com uma ação na Justiça esta semana após darem depoimentos sobre tentativas negadas de adquirirem bolsas “Birkin”.

De acordo com eles, mesmo gastando milhares de dólares na loja, ainda assim, não puderam comprar suas bolsas “Birkin” por elas ser extremamente restrita à clientes frequentes que “apoiam a marca”.

O sonho de toda uma classe

A bolsa “Birkin” é conhecida por ser super exclusiva e um dos itens mais cobiçados da “Hermès”, além de ser trend nos guarda-roupas de artistas como; Kim Kardashian, Drake, Cardi B etc. Para muitas pessoas, ter uma “Birkin” é sinônimo de riqueza e “drip” que te permite ser considerado em um patamar social mais alto. 


(Foto: reprodução/ Getty Images Embed)


Nem tão políticamente correto

Porém, a marca tem um processo de venda da bolsa que é considerado crime nos Estados Unidos, violando a regulamentação “anti-confiança” ao vincular a venda do produto exclusivamente à quantidade de outros gastos na loja. Ou seja, o que se assemelha no Brasil com o conceito de “venda casada” que também é crime. Junto a isso, foi revelado que durante o processo de compra, os compradores são levados para uma sala exclusiva vazia onde recebe a bolsa.


(Foto: reprodução/ Getty Images Embed)


Com isso, foi apurado também que este processo incorpora até mesmo comissões de funcionários da “Hermès”, onde os vendedores não recebem comissões pelas vendas especificamente de “Birkins”, mas são recompensados com porcentagem em cima do valor que vendem junto com as cobiçadas bolsas, logo são incentivados a empurrar outros itens aos clientes. A “Rolex” éoutra marca que tem um processo de venda extremamente parecido com esse e também já sofreu processos ao longo dos anos.

“Hermès” já havia falado sobre esse assunto no passado, negando as acusações e que proibia esta ação, mas desde os novos processos, ainda não há um novo pronunciamento.

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