A Semana de Alta-Costura de Paris começou e brilhou com uma exibição deslumbrante de luxo e glamour. As passarelas foram dominadas por criações extraordinárias de renomadas grifes, como Chanel, Alexis Mabille, Stéphane Rolland, Charles de Vilmorin, Imane Ayissi e Giorgio Armani Privé. Cada desfile trouxe sua própria interpretação de elegância e sofisticação, cativando os espectadores com designs inovadores e detalhados. Os destaques do dia incluíram desde peças clássicas e atemporais até ousadas e modernas, mostrando a versatilidade e a criatividade incomparáveis do mundo da alta-costura.
Maison no comando criativo da Chanel
Surpreendendo a todos, a grife iniciou o segundo dia de desfiles sem revelar o sucessor de Virginie Viard, que já não estava à frente desta coleção de alta-costura. O Estúdio Criativo da maison assumiu a responsabilidade e apresentou uma linha que homenageia a essência da marca com uma série de trajes luxuosos para festas. A passarela na Ópera Garnier se transformou em um espetáculo de glamour com vestidos de tafetá adornados com pedrarias, bordados detalhados, laços elegantes, longas capas majestosas, volumosas peças de tule e os icônicos conjuntos de tweed. Cada look parecia celebrar a rica história da casa, encantando o público com sua sofisticação e esplendor.
Iris Van Herpen
Em uma verdadeira exposição de arte em movimento, na sequência do encantamento promovido por Iris Van Herpen, Stéphane Rolland, Charles de Vilmorim e Imane Ayissi trouxeram um toque de surrealismo às passarelas. Rolland apresentou uma performance teatral protagonizada por Coco Rocha, vestida em uma estrutura de flores brancas, evocando o inesquecível traje de Rihanna no Met Gala 2023. Charles de Vilmorim desafiou a normalidade com uma coleção que retratava uma diatópica família em um asilo, mesclando contrastes e desconstruções que flertavam com o estilo camp. Imane Ayissi, por sua vez, fundiu a graça do balé com a rica cultura africana, desfilando vestidos vibrantes confeccionados com tecidos pesados, franjas, estampas geométricas e aplicações de fuxico, criando um espetáculo visual e culturalmente rico.
Pedras preciosas em um cenário burlesco
Alexis Mabille encantou seus convidados ao recriar a atmosfera exuberante de um cabaré do início do século XX. Em meio a um ambiente festivo repleto de champanhe e a performance fascinante de Dita Von Teese, a coleção desfilou com uma paleta vibrante que evocava o brilho de pedras preciosas. Cada look refletia o glamour e a ousadia da época, transportando todos para uma noite inesquecível de sedução e espetáculo. O designer centrou sua coleção em torno da imagem de uma pantera negra, presente em vestidos e acessórios de cabeça. Detalhes festivos se destacaram, como brincos gigantes que lembravam candelabros antigos e uma bolsa em formato de taça. No final, Dita Von Teese fez uma performance dentro de uma taça, evocando sua aparição no clipe “Bejeweled”, de Taylor Swift.
Giorgio Armani e a representação dos anos 20
Giorgio Armani Privé fechou o dia em grande estilo, optando por uma abordagem mais minimalista e elegante. Os convidados foram transportados para a década de 1920, encantados pelo som suave dos vestidos enfeitados com cristais e pérolas. No entanto, a verdadeira declaração de glamour veio com os conjuntos de cetim e matelassê. Estes trajes, com casaquetos de ombros marcados, cinturas definidas, calças fluidas, saias midi e macacões, irradiavam opulência e sofisticação, fazendo com que cada peça fosse um luxo refinado.