Bilionários de fora: quem ficou “pobre demais” para entrar na Forbes 400 em 2025
A nova edição da lista Forbes 400, que reúne os 400 americanos mais ricos do ano, mostrou que ser bilionário não garante espaço neste grupo. Para conquistar uma vaga em 2025, foi necessário acumular pelo menos US$ 3,8 bilhões (R$ 20,5 bilhões), marca recorde que deixou de fora nomes conhecidos do público, como Taylor Swift, […]
A nova edição da lista Forbes 400, que reúne os 400 americanos mais ricos do ano, mostrou que ser bilionário não garante espaço neste grupo. Para conquistar uma vaga em 2025, foi necessário acumular pelo menos US$ 3,8 bilhões (R$ 20,5 bilhões), marca recorde que deixou de fora nomes conhecidos do público, como Taylor Swift, Kim Kardashian e LeBron James. O cenário reflete a ascensão acelerada da riqueza nos Estados Unidos: atualmente, o país abriga cerca de 900 bilionários, ou seja, metade deles ainda assim não conseguiu figurar no ranking.
A lista da Forbes vem se tornando cada vez mais exclusiva. Quando foi criada, em 1982, o patrimônio mínimo exigido era de US$ 100 milhões (R$ 538 milhões), e menos de vinte pessoas possuíam fortuna bilionária no país. Quarenta anos depois, a exigência multiplicou-se quase 40 vezes. Em comparação com 2024, o valor mínimo subiu US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões), consolidando um cenário em que até bilionários de primeira linha ficam de fora.
Celebridades bilionárias ficam de fora
Entre os que quase chegaram, mas não entraram no corte, estão empresários como Dylan Field, cofundador da plataforma de design Figma, que possui US$ 2,9 bilhões, e os sócios Danny Harris e Marco DeGeorge, da marca de roupas esportivas Alo Yoga, ambos com US$ 3,7 bilhões. Outro nome em destaque é o de Dario Amodei, CEO da empresa de inteligência artificial Anthropic, que alcançou a mesma cifra. Apesar das fortunas expressivas, todos ficaram a poucos milhões de dólares de garantir um lugar no ranking.
Personalidades do entretenimento e dos esportes também ilustram a lista dos “excluídos ilustres”. A empresária e influenciadora Kim Kardashian, com US$ 1,7 bilhão (R$ 9,1 bilhões), depende de uma expansão ainda maior de seus negócios, especialmente a Skims, para tentar uma futura entrada.
Kim Kardashian (Foto: reprodução/Theo Wargo/Getty Images Embed)
Já a cantora Taylor Swift, que entrou para o clube dos bilionários em 2023 após o sucesso da Eras Tour, soma US$ 1,6 bilhão (R$ 8,6 bilhões), mas ainda está longe da marca exigida. O astro da NBA Lebron James, primeiro jogador em atividade a alcançar o status de bilionário, figura com US$ 1,2 bilhão (R$ 6,4 bilhões).

Ascensão e queda entre os mais ricos
Outros nomes populares também não conseguiram espaço entre os 400 mais ricos. Trey Parker e Matt Stone, criadores da série “South Park”, aparecem com US$ 1,2 bilhão cada, impulsionados por um contrato bilionário de streaming com a Paramount+. O magnata do entretenimento Vince McMahon, da WWE, e a apresentadora Oprah Winfrey também ficaram abaixo do corte, mesmo com fortunas de múltiplos bilhões.
Apesar da exclusão soar simbólica para figuras públicas que já acumulam fortunas gigantescas, a lista demonstra a velocidade com que a concentração de riqueza cresce nos Estados Unidos. Para muitos destes bilionários, porém, a ausência pode ser apenas temporária. A Forbes destacou que pelo menos 12 novos nomes estrearam no ranking em 2025, mostrando que, em um cenário econômico em constante transformação, há sempre espaço para ascensão, ou queda, entre os mais ricos do país.
