3 erros que todo investidor iniciante comete e você pode evitar

Roberta Rodrigues Por Roberta Rodrigues
3 min de leitura

Errar é humano, mas dói. Alguns erros custam caro, inclusive financeiramente. E eles costumam acontecer com quem está começando a investir, especialmente pela ânsia de querer dinheiro fácil, de esperar uma ação milagrosa que trará retorno alto e imediato. Em geral, esses erros se repetem entre os investidores iniciantes. O educador financeiro Matheus Nogueira nos explica cada um deles para ajudar quem está começando a investir a não cometê-los.

Especulação

Esse não apenas é o erro mais cometido, mas também um dos que mais fazem investidores perderem dinheiro. Especular é comprar um ativo, geralmente uma ação, tentando adivinhar seu valor no curto prazo, esperando uma rápida valorização do ativo para já vendê-lo em pouco tempo. Mas o verdadeiro poder dos investimentos é o acúmulo de patrimônio ao longo do tempo. Ao comprar bons ativos de maneira diversificada e mantê-los por um bom tempo fará com que o dinheiro do investidor se multiplique. Mas sempre no longo prazo.


Matheus Nogueira, educador financeiro (Foto: Reprodução/Divulgação)


Usar os tipos de investimento de forma incorreta

Cada ativo possui sua finalidade. Se a intenção do investidor é comprar um ativo para resgatar o investimento no curto ou médio prazo, de forma alguma ele deve investir em renda variável (ações ou FIIs). Se a ação estiver em uma baixa no momento em que precisar resgatar o investimento, ele terá um valor menor do que o investido, ou seja, perderá dinheiro. Por isso é importante entender a finalidade de cada ativo. Liquidez, por exemplo, é uma característica do Tesouro Selic.

Não ter autonomia

Quando o investidor depende de algum intermediário entre ele e o ativo, certamente há alguma taxa envolvida, o que lhe impede de obter todo o retorno financeiro que o ativo poderia proporcionar. Isso acontece, por exemplo, quando se investe em fundos de investimentos. Há não somente a taxa de administração, como também há a taxa de performance, em cima do rendimento do ativo. Por isso a autonomia é essencial para que o investidor aumente seu patrimônio no longo prazo.

 

Foto destaque: Matheus Nogueira. Reprodução/Divulgação

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