3M vai demitir 6 mil funcionários no mundo; força de trabalho da empresa cai 10% em 2023

Guilherme Tabosa Por Guilherme Tabosa
2 min de leitura

O grupo industrial norte-americano, 3M, anunciou que vai demitir 6 mil de seus funcionários em todo mundo, na última terça-feira (25). Esta é a segunda rodada de demissões em massa da empresa. A medida foi tomada pela queda na demanda no consumo de eletrônicos. A companhia afirmou que vai mudar o foco para visar negócios de alto crescimento, como eletrificação de veículos e produtos para casa, além de priorizar as áreas de tecnologia climática e novos eletrônicos de consumo.

Outro fator que contribuiu para a decisão são as altas taxas de juros, a continuidade dos elevados índices de inflação e das incertezas que estão sobre as economias globais. A 3M, que produduz intens como telas de smartphones e tablets, vê sua receita cair, por conta da retenção de gastos da população, que destina seus recusos à produtos mais baratos e de maior prioridade.


Grupo é mais uma Big Tech que realiza demissões em massa. (Foto: Reprodução/Yahoo)


 

O vice-presidente financeiro da empresa, Monish Patolawala, afirmou que ”a divisão de eletrônicos de consumo teve queda de 35% no primeiro trimestre”, em conferência com analistas. Ele declarou que essas medidas vão deixar os processos mais simples. ”A reestruturação da 3M, que deve envolver todas as funções, negócios e localidades de operação da empresa, tem como objetivo simplificar a gestão”, finalizou.

No início de 2023, a 3M anunciou o corte de 2,5 funcionários. Com isso, as duas rodadas de demissões diminuíram a força de trabalho da empresa em 10%. Mesmo assim, o grupo vem colhendo bons resultados neste ano. No primeiro trimestre, houve um crescimento de US$ 1,97 por cada ação da empresa. A marca superou a expectativa dos analistas, prevista em US$ 1,58, de acordo com dados Refinitiv. 

No geral, a 3M tem uma receita de US$ 8,03 bilhões, superando também a previsão dos especialistas, que estava na marca de US$ 7,49 bilhões.

 

Foto Destaque: Sede da 3M. Reprodução/Money Times

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