Ações da SnapChat crescem 8% depois de onda de demissões

Mateus Borges Por Mateus Borges
2 min de leitura

Em fase de reestruturação de seus negócios e campos de operação a Snap anuncia na quarta-feira (31), cortes no quadro de colaboradores em 20%. a queda nas ações da empresa no ano já atinge os 75%.

Além do corte de funcionários a empresa também vai diminuir seus ‘brações’ de atuação no mercado, e abandonar criação de conteúdo para a plataforma “estamos reestruturando nossos negócios para aumentar o foco em nossas três prioridades estratégicas: crescimento da comunidade, crescimento da receita e realidade aumentada” disse o CEO Evan Spiegel.

Com a queda nas ações beirando os 80% a empresa, a Snap vê que é o momento de desacelerar seus planos ambiciosos e concentrar focos em algumas frentes, deixando outras de lado.

O que a empresa vai tirar de seu escopo:

Pixy: drone para selfies do Snapchat será descontinuado 4 meses depois do lançamento, o modelo ficará disponível para a venda até os estoques acabarem

Videogames: Jogos e aplicativos que aparecem na seção Discovery serão encerrados

 Zenly e Voisey: para os aplicativos de localização do amigo em tempo real e o de música, respectivamente, terá investimento “desacelerado” afirma Spiegel.


Drone da Pixy, empresa da SnapChat. Foto divulgação: Pixy


Durante a pandemia o grupo Snap cresceu como a maioria das empresas de tecnologia, saiu dos seus e 3.427 funcionários no início da pandemia, em 2020, em tempo integral e terminou o último trimestre com 6.446, um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado. Com diminuição de 20% no quadro de funcionários a empresa quer economizar US$ 500 milhões em custos anualmente.

No ano seguinte a empresa fez uma aquisição de US$ 500 milhões, com a compra da WaveOptics de monitores AR, para operar nos óculos Spectacles da companhia.

Infelizmente, dada a nossa atual taxa de crescimento de receita mais baixa, ficou claro que devemos reduzir nossa estrutura de custos para evitar perdas contínuas significativas”, esclarece o CEO Evan Spiegel.

Foto de Destaque: de Alexander Shatov no Unsplash

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