Apesar dos tropeços, dólar consegue fechar a semana em alta no índice Ibovespa

Pablo Alves Por Pablo Alves
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Depois de um dia de forte baixa na quinta (11/11), o dólar retomou o caminho de subida ontem, sexta-feira (12/11). Na avaliação, a moeda norte-americana teve baixa em duas semanas seguidas. Mesmo assim a moeda finalizou a semana em alta.

Ontem, o dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,457, alta de R$ 0,053 (+0,97%). A cotação do comercial bateu R$ 5,46 no seu auge. A elevação de sexta (12) não escondeu as quedas, 1,19% durante a semana, 3,35% no acumulado do mês de novembro. Esse ano o dólar ja subiu 5,16%


Apesar da baixa, dólar termina semana em alta. Foto (Reprodução/OGlobo)


O índice Ibovespa mostrou o termômetro do mercado financeiro em relação ao dólar. A B3 começou as negociações em alta, mas logo perdeu o ânimo e acabou operando em baixa em quase todo pregão.

No final do dia o Ibovespa indicou uma pontuação de 106.335, deixando claro um retrocesso de 1,17%, motivado por balancetes de empresas do setor varejista que tiveram um lucro menor no terceiro trimestre. Apesar do escorregão, o indicador teve alta de 1,44 na semana, repetindo o desempenho da semana anterior.

Fora do Brasil, o dólar teve um dia intenso no mercado internacional. O dólar teve alta em relação a algumas moedas, já comparando com outras , como o peso mexicano, amargou uma queda.Nos EUA, diferentemente do mercado brasileiro, as bolsas tiveram uma alta na sexta-feira (12/11), mas no fechamento da semana elas acabaram em baixa.

No mercado financeiro brasileiro o ditado “Gato escaldado tem medo de água fria” prevaleceu e o dia de ontem (12/11) foi marcado pela cautela dos investidores na bolsa. Sem dúvida a maior influência para toda precaução  foi a queda de 0,6% registrada no setor de serviços. Isso estancou a série positiva das taxas que já perdurava por seis meses consecutivos. O serviço que protagonizou a maior queda foi o de transportes, com uma taxa negativa de 1,9%.

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Os analistas preveem que o B.C. continuará a aumentar a SELIC (taxa básica de juros) com a finalidade de freiar a inflação. Com base nessas observações, os investidores creem que os lucros de empresas que estavam em alta foram afetados por causa da reabilitação econômica realizada em 2021. Especialistas dizem que nos próximos trimestres o cenário vai se repetir. 

 

Foto destaque: Reprodução/JornalAconteceuBotucatu

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