Após 17 anos, Etna anuncia fim de operações e queima de estoque

Matheus Alvarenga Por Matheus Alvarenga
2 min de leitura

Criada em 2004, a rede de lojas de móveis e decoração, Etna, anunciou que vai encerrar as suas atividades e iniciou uma queima de estoque das suas peças que restam nas lojas físicas e na loja virtual.

A empresa anunciou o fim das atividades depois de 17 anos por meio de e-mail direcionados aos seus clientes, no e-mail a empresa justifica que “pertence a um grupo empresarial de sucesso que vai descontinuar as suas operações da melhor forma possível”.


Site de vendas da Etna (Foto:Reprodução/G1)


A empresa atualmente possui quatro lojas físicas em operação (São Paulo, Campinas, Sorocaba e Brasília) e uma virtual. Antes de emitir o comunicado, a Etna já trabalhava, de forma gradual, a desestruturação de suas operações com fechamentos de lojas acontece desde o ano de 2021, as unidades de Fortaleza, Campo Grande, Recife, Salvador e Belo Horizonte já haviam sido fechadas.

A empresa disse que as unidades fechadas tiveram o número de visitantes reduzidos por causa da pandemia do Coronavírus, e que, após a reabertura do comércio não conseguiu retomar ao patamar que tinha antes do fechamento.

Os pontos de venda serão encerrados até o fim do primeiro semestre de forma gradativa, somente a loja de São Paulo e o site virtual continuarão vendendo até o estoque de produtos se esgotar. A queima de estoque prometida pela loja tem até 90% de desconto nos produtos, a empresa também oferece desconto progressivo a partir do preço dos produtos, produtos de valor acima dos R$ 5.000 tem o valor reduzido em 30%, por exemplo.

A empresa pertence à família Kauffman, que também são donos da joalheria Vivara. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo” os donos da empresa estavam à procura de compradores, porém ninguém se interessou pela rede de lojas. A empresa tentou ao longo de uma década concorrer com a gigante do ramo Tok&Stok, essa ideia, entretanto não conseguiu ter um final feliz.

 

Foto destaque: Fachada da Etna Reprodução/Estadão

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