Na útilma terça-feira, dia 25 de outubro, a Apple reconheceu oficialmente que planeja mudar a entrada de carregamento dos futuros iPhones para USB-C, entrada que é usada pelos aparelhos Android, para cumprir os novos regulamentos da União Europeia. Porém, a grande maioria dos usuários de iPhones não terão que abandonar seus carregadores já existentes quando a mudança ocorrer. Eis o porquê.
Desde o lançamento do iphone 11, os usuários foram obrigados a comprar seus carregadores separadamente, pois eles não estão mais incluídos na caixa, pois a Apple ainda usa a fala de que a retirada dos carregadores faz parte de seus esforços para a redução de lixo eletrônico.
Apesar dos aparelhos eletrônicos da empresa americana possuir a entrada lightning, exclusiva de sua marca, os iPhones e todos os carregadores fabricados pela Apple já possuem a especificação USB- Power Delivery, o que significa que mesmo com a mudança, os carregadores funcionarão muito bem com a entrada USB-C.
Entrada lightning e entrada USB-C (Foto: Reprodução/tudocelular.com)
A única coisa que os compradores desses novos iPhones precisarão trocar é o cabo que conecta o carregador ao celular, porém não precisarão comprá-lo, pois a Apple costuma incluir o cabo na caixa.
Greg Joswiak, atual chefe de marketing global da Apple, reconheceu isso quando afirmou que os carregadores modernos da empresa possuem os cabos destacáveis que podem ser substituídos com base do aparelho que está sendo carregado.
CONTRA:
Como todos os bônus possuem seu ônus, essa mudança não é diferente. Se com o lightning, a entrada exclusiva da Apple, já existiam empresas que produziam aparelhos mais baratos para esse tipo de carregador, agora com a mudança para USB-C, outras várias empresas periféricas que antigamente eram somente para Android, servirão também para celulares e outros eletrônicos da Apple. Assim fazendo com que o consumidor utilize os artifícios mais baratos, pois não conseguirão comprar originais por conta do seu alto valor de compra.
Foto Destaque: Logo da empresa Apple. Reprodução/Gazeta do Povo.
