As vaticinações tétricas do IFI para o amanhã da economia brasileira

Pablo Alves Por Pablo Alves
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A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão que é vinculado ao Senado Federal, nasceu em 2016 e sua finalidade é dar mais clareza e transparência às contas e gastos federativos. Dentre de suas atribuições está, divulgar estimativas de parâmetros e variáveis relevantes para a construção de cenários fiscais e orçamentários; analisar a aderência do desempenho de indicadores fiscais e orçamentários às metas definidas na legislação pertinente, respectivamente inciso I e II do item 1 dos objetivos e normas fixadas em lei através da resolução n° 42/2016. No último relatório divulgado pela instituição, a projeção é de aumento das taxas de juros, acompanhada por uma inflação acelerada e pelo aumento da dívida pública.


A fragilidade da economia brasileira só reforça o temor do mercado internacional. Foto (Reprodução/FDR)


Segundo Felipe Salto, diretor executivo da IFI, o Brasil sofre sim com os fatores externos que afetam os principais polos econômicos no mundo. Eles refletem por aqui mas, os motivos internos tem seu protagonismo nesse cenário inflacionário.

Felipe afirma que a inflação é o reflexo da oferta e da demanda, ou seja, quando a oferta é negativa e a demanda continua crescendo, a consequência é o aumento dos preços. Outra influência é a taxa de câmbio elevada por causa do risco interno atrelada às questões fiscais. Para agravar a situação, a PEC dos precatórios não ajuda a inflação porque pode aumentar o teto de gastos. E a contrapartida do banco central piora ainda mais a dramaticidade da história com as seguidas elevações da taxa de juros.

Inflação alta, baixo crescimento econômico, contas públicas questionáveis, precatórios, despesas eleitorais, a lista de influencias negativas é grande. A enganosa melhora do PIB x dívida tem relação direta com a alta da inflação. Enquanto isso o pagamento da despesa pública ficou em 55 bilhões de reais em juros no mês de setembro, 36% maior que setembro de 2020. Portanto os ganhos obtidos até aqui são uma ficção produzida pela inflação.

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Na verdade o aumento da taxa de juros só deteriora  o cenário fiscal prejudicando ainda mais uma possível reversão do quadro. Os juros para o próximo ano são afetados por causa da precificação feita pelo mercado baseado no temor desde agora. Isso vai exigir um esforço muito maior para alcançar a estabilidade.     

Foto destaque (Reprodução/diariode Pernambuco)

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