Na última segunda-feira (02), o dólar fechou em alta no Brasil com as cotações indo junto a moeda no exterior após a revelação de dados favoráveis da manufatura norte-americana e com os Treasuries, que pôs preços nos juros elevados por mais tempo nos EUA. O dólar líquido finalizou o dia cotado a R$ 5,0675 na venda, uma alta de 0,80%.
O dólar norte-americano comprovou sua força diante de outras moedas desde cedo, o que também trouxe um resultado positivo no Brasil. Na cotação mínima, às 9h32, a moeda em questão, marcou à vista R$ 5,0364 (+0,18%). Após isso, a moeda alcançou altos patamares.
Com a conquista de um acordo no sábado (30), o Congresso dos Estados Unidos elaborou um plano para financiar o governo com a elevação dos rendimentos do Theasuries, pretendendo assim, evitar a paralisação parcial de serviços; sendo válido até o dia 17 de novembro.
Alta do dólar
Os números revelados na manhã de segunda-feira, os EUA fomentando a alta para os rendimentos dos títulos do país. O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) comunicou que seu Índice de Gerente de Compras (PMI) industrial ampliou para 49,0 no mês de setembro, sendo este, o dado mais alto desde novembro de 2022, com 47,6 em agosto.
Os especialistas em economia consultados para pesquisa da Reuters anteciparam que a taxa aumentaria 47,7. No caso de índice de emprego nas fábricas, elevaram para 51,2 no mês de setembro e de 48,5 em agosto.
As informações fortaleceram a interpretação de que com a economia dos EUA mais consolidada, o Federal Reserve irá conseguir manter os juros em graus mais altos a longo prazo — o que favorece o aumento da moeda norte-americana diante das demais nas últimas sessões.
Brasil e o exterior
Já no Brasil, o progresso fez a moeda estrangeira líquida marcar a cotação máxima de R$ 5,0812 (+1,07%) às 13h04. Depois deste dado, a cotação se comportou, com certos autores do mercado desfrutando os preços mais elevados para vender moeda. Ainda assim, os EUA terminou a sessão com alta consolidado diante ao real.
Real e o dólar. (Foto: reprodução/Vivo Money)
Em comparação com o exterior, o dólar também seguiu durante o período vespertino com ganhos firmes diante as moedas fortes e em relação às divisas de países exportadores de commodities e emergentes. Nenhuma das principais moedas globais conseguiu subir em relação ao dólar.
E assim, na segunda-feira às 17:28 (de Brasília), a taxa do dólar afere a performance da moeda frente as outras seis divisas – subia 0,72%, a 107,010.
Foto Destaque: Dolár em alta. Reprodução/ Gazeta do Povo