BC irá cortar a Selic em 0,50 ponto, a 12,75%

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
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O Banco Central anunciou na quarta-feira (20) uma nova redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, que agora fica em 12,75% ao ano. Além disso, afirmou que a diretoria prevê cortes semelhantes nas próximas reuniões. Essa redução representa a segunda consecutiva, após o BC iniciar o ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 0,50 ponto na Selic em agosto. O Banco Central indicou a intenção de manter esse ritmo de flexibilização nas próximas reuniões, a menos que ocorram surpresas substanciais.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, contou  o Comitê de Política Monetária (Copom) em comunicado.

A decisão foi uma unanimidade

Após uma decisão dividida na reunião de agosto, os diretores do BC votaram por unanimidade a favor do corte de 0,50 ponto na taxa básica de juros na reunião deste mês. Essa ação demonstra um consenso sobre a necessidade de estimular a economia por meio de taxas de juros mais baixas, à medida que o país enfrenta desafios econômicos.


Taxa Selic 12,75% (Imagem reprodução Banco Central do Brasil)


O que é a Taxa Selic

A Taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, é a taxa de juros básica da economia brasileira. Ela é determinada pelo Banco Central do Brasil e serve como referência para as demais taxas de juros praticadas no país. A Selic é utilizada para controlar a inflação e regular a política monetária, influenciando o custo do crédito, os investimentos e a atividade econômica como um todo. Quando o Banco Central deseja estimular a economia, ele pode reduzir a taxa Selic, tornando o crédito mais acessível e os investimentos mais atraentes. Por outro lado, se a preocupação é controlar a inflação, o Banco Central pode aumentar a taxa Selic para encarecer o crédito e desestimular o consumo.

 

Foto Destaque Banco Central do Brasil Imagem Reprodução Onze

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