Bebidas ready-to-drink faturarão US$ 85,5 bilhões até 2030

Alexandre Muniz Por Alexandre Muniz
3 min de leitura

O mercado global de bebidas alcoólicas dos tipos RTDs (ready-to-drink) com uísque e refrigerante e vinho em lata está em exponencial crescimento

Segundo a pesquisa de varejo da especialista Nielsen Scantrack, desde 2020 durante a pandemia de Covid-19, o consumo de bebidas prontas cresceu em 60%. Nos Estados Unidos e Europa é um mercado já estabelecido, porém que ganha cada vez mais espaço no Brasil.

Só no ano passado, de acordo com uma pesquisa do final de julho da InsightAce Analytic, o mercado global desse setor de bebidas alcoólicas moveu US$ 32,9 bilhões, com o potencial de atingir US$ 85,5 bilhões até 2030, previsão que anima e muito esse setor de ready-to-drink no Brasil.

De acordo com Caio Almeida, gerente de marketing da Jack Daniel’s no Brasil “A categoria de RTDs vive um momento muito interessante no Brasil, com crescimento tanto numa perspectiva de longo prazo (cinco anos) quanto de curto prazo”.

De um lado, temos o consumidor buscando por conveniência através de produtos práticos; do outro, a indústria com o lançamento de novas marcas, novos sabores ou novos formatos em geral”, completou Caio sobre os novos sabores lançados pela marca em maio deste ano, os produtos Jack & Cola e Jack Honey & Lemonade, as primeiras bebidas em lata com uísque no país (Jack Daniel’s Old No.7 com refrigerante de Cola, e limonada com Jack Honey).


Modelo em garrafa e em lata dos sabores Jack & Cola e Jack Honey & Lemonade (Foto: Reprodução/Marcas Mais)


Outro mercado brasileiro que também está esquentando nessa tendência é o do vinho, A Lovin’Wine (maior DNVB – Digital Native Vertical Brand – de vinhos em lata do Brasil) é uma empresa criada em 2020 em Porto Alegre, que teve um salto de dois para seis mil clientes ativos no seu ecommerce, vendendo no passado 140 mil latas de vinhos, um crescimento de 149% em sua receita.

Para João Paulo Sattamini, CEO da Lovin’Wine: “A lata tem a facilidade de poder ser consumida em qualquer local, além de ser uma dose individual – a pessoa não precisa abrir uma garrafa inteira”, comentou Paulo. Segundo dados da empresa o público feminino abraçou a proposta: hoje, 95% da sua base de clientes são mulheres.

Nossa startup foi criada com o compromisso de levar às pessoas uma bebida de alta qualidade para ser saboreada de forma descomplicada e prática”, explica João Paulo sobre junho, quando a marca captou R$ 2,5 milhões de investimentos em nove horas na plataforma de crowdfunding Captable.

Os vinhos são produzidos em parceria com a vinícola Casa Perini (RS). “A conveniência e a praticidade são nosso propósito.” O CEO da marca diz que a meta de 2

 

Foto destaque: Latas de refrigerante sobre gelo mostradas de cima. Reprodução/iStock

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