Biden fala sobre a alta da inflação nos Estados Unidos

Ana Carollyne Campos Por Ana Carollyne Campos
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu nesta quarta-feira (10) que os americanos pagam muito caro pelos produtos usados no dia a dia, e prometeu “atacar de frente” a inflação, que subiu os preços para os consumidores em outubro à máxima em 30 anos.  


Joe Biden (Foto: Reprodução/Instagram) 


O aumento dos preços de 6,2% em 12 meses registrados em outubro superou os 5,4% em setembro, e pode se considerar a alta mais forte desde o final de novembro de 1990, que foi indicado pelo Departamento do Trabalho ao anunciar os dados. O aumento de preços em outubro foi de 0,9% contra 0,4% em setembro, fazendo com que ultrapassasse os 0,6% esperados pelos analistas.

“Os relatórios econômicos de hoje mostram que o desemprego continua caindo, mas os preços ao consumidor permanecem muito altos”, diz Biden em Baltimore, discurso transmitido pela TV. “Tudo, desde o galão de gasolina até o pão, está custando mais. Embora os salários estejam aumentando, temos desafios e precisamos enfrentá-los” conclui o presidente.

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Os preços ao longo desse ano, foram crescendo à medida que as vacinas contra a Covid-19 permitiram que a economia dos Estados Unidos se recuperasse da recessão do ano passado, dando aos oponentes de Biden um grande argumento contra seus projetos de lei de gastos vitais para o seu governo. Tanto os fechamentos de fábricas por conta da pandemia, os bloqueios dos portos devido às dificuldades dos caminhoneiros e o aumento da demanda por produtos importados, aumentaram o custo de venda das coisas utilizadas no dia a dia, como alimentos, móveis, automóveis e combustível.

Esses custos altíssimos foram repassados aos consumidores, transparecendo a preocupação e o descontentamento, que fez cair a confiança em Biden para 43%, de acordo com um site de pesquisas.

O governo de Biden e o Federal Reserve (Fed, Banco Central) continuam com a certeza de que a alta dos preços é algo temporário. Essa opinião é compartilhada por alguns economistas, que apontam que a pressão sobre os preços pode se estender até o final de 2022.

A ameaça de inflação recorde para o povo americano não é ‘transitória’ e, pelo contrário está piorando”, declarou o senador democrata Joe Machin. “Do supermercado ao posto de gasolina, os americanos sabem que a inflação é real e (Washington) DC não podem mais ignorar a dor econômica que os americanos sentem todos os dias”, afirma o presidente dos EUA.

Alguns membros republicanos do Comitê de Comércio e Energia da Câmara dos Representantes falaram que os Estados Unidos enfrentam uma “Bidenflação”. “Gastar bilhões a mais em impostos e gastos só vai piorar a crise que os americanos enfrentam” publicaram no twitter.

O aumentos dos preços no mês de outubro foi totalmente difundido em todos os setores, é também reservadamente acentuada para os de energia, alimentação, habitação e automotivo, segundo o Departamento do Trabalho. Na viagem de hoje, para Baltimore, Biden promoveu os benefícios da lei de infraestrutura, que até o momento tem baixos índices de aprovação, fazendo o alvoroço  de que o Partido Democrata perca sua frágil maioria no Congresso nas próximas eleições do próximo ano.

 

Foto Destaque: Reprodução/Instagram 

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