Bilionários não acreditam que trabalhos sejam transformados em remotos

Matheus Alvarenga Por Matheus Alvarenga
2 min de leitura

Uma pesquisa realizada pela revista Forbes com as 65 pessoas mais ricas do mundo, mostrou que apenas 3% deles acreditam que a rotina de trabalho será inteiramente remota. Esse debate começou após o dono da Tesla, Elon Musk, ter dito que exigiria que todos os funcionários da empresa voltassem ao escritório por 40 horas semanais.

O debate público criado após essa fala de Musk mostrou com existe uma discrepância entre o modo que os grandes bilionários do mundo pensam sobre o futuro do trabalho. Algumas empresas que são lideradas por bilionários, como por exemplo a Dropbox, que é liderada pelo bilionário Drew Houston, venderam a maioria dos seus escritórios e deram a opção para os seus empregados de trabalharem de forma remota.


Empresas de donos bilionários, como a Tesla, preferem a forma de trabalho presencial (Foto:Reprodução/IstoÉ)


Como a pesquisa divulgada pela Forbes mostra, a maioria dos bilionários no mundo acha que o trabalho tem que continuar, mesmo que uma parte mínima do tempo, de forma presencial. Um dos principais defensores do trabalho híbrido, Mark Dixon, o bilionário fundador e CEO da IWG, provedora de locais de trabalho flexíveis com sede na Suíça, descreve a pandemia como um momento revolucionário no “mundo do trabalho” semelhante ao advento do computador desktop.

Especialistas entrevistados pela Forbes preveem que será cada vez mais difícil para as empresas que não se adaptarem a um modelo híbrido reter os melhores talentos – pelo menos em carreiras onde o trabalho remoto é uma opção. “Agora que as pessoas sentiram o gostinho de como é ter mais liberdade sobre onde trabalham, será muito difícil convencê-las a voltar”, disse Thomas Malone, professor de administração do Massachusetts Institute of Technology.

O modelo de trabalho remoto começou após o início da pandemia em 2020 e desde então tem sido frequente em algumas empresas.

Foto destaque: Elon Musk, CEO da Tesla Reprodução/UOL

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