Ontem (13), o bitcoin sofreu sua maior queda em três meses. Após a inflação de agosto ser pior do que o esperado, a criptomoeda caiu quase 10%.
Na tarde de ontem o bitcoin continuou uma queda de três meses, caindo 9,35% para US$ 20.304,73. A criptomoeda vinha aumentando constantemente depois de cair abaixo dos 20 milhões de dólares em 27 de agosto, e ainda é menos do que um terço comparado a novembro do ano passado, onde seu pico estava em US$ 67.037.
É a maior queda desde junho, quando caiu US$ 28.636 em 11 de junho para US$ 20.556 em 16 do mesmo mês, continuando sua tendência de queda para US$ 19.327 em 1° de julho, quando os economistas alertaram que a recessão iminente poderia apagar o progresso que as criptomoedas tiveram durante a pandemia.
Bitcoin sofre sua maior queda em três meses (Foto: Divulgação)
A dogecoin, criptomoeda que Elon Musk apoia, caiu 5,85%, sendo negociada a 6 centavos o dólar, enquanto a ether caiu US$ 7,96% para US$ 1.586,92. Já a Coinbase, caiu 8,61% para US$ 75,44.
Os resultados surpreendentes devem conduzir o Federal Reverse (o banco central norte-americano) a aumentar as taxas de juros no mercado para conter a alta dos preços. Sendo assim, cria-se um ambiente de repulsa ao risco entre os investidores.
No mês de agosto, o presidente da FED, Jerome Powell, alertou que o aumento da inflação pode levar algum tempo para aliviar e exigir uma atuação com força do banco central. Na semana de 17 de junho, as perdas de bitcoin totalizaram cerca de US$ 423 milhões, depois de cair para uma baixa de 18 meses.
Ações de diversos lugares caíram ao longo do dia, o Dow Jones caindo de 3,87%, para US$ 31.163,99 e o Nasdaq caindo 3,76% para US$ 61,70, apagando os ganhos recentes das ações com os preços dos alimentos, cuidados médicos, apesar da queda dos preços do gás.
Foto destaque: Criptomeda bitcoin em queda (Foto: Divulgação/Kanchanara)