Caixa e Banco do Brasil são os primeiros a transferir valores via Drex

Isadora de Oliveira Silva Por Isadora de Oliveira Silva
4 min de leitura

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) inovaram ao realizar a primeira transferência de recursos entre bancos públicos por meio do Drex, o Real digital, em um piloto de testes conduzido pelo Banco Central (BC). O Drex, considerado revolucionário pelo setor financeiro, abre as portas para a tokenização, ou seja, converter ativos físicos ou digitais em representações digitais da economia, permitindo a criação de representações digitais de ativos reais e prometendo maior agilidade e segurança nas transações.

O impacto transformador

O Drex faz uso das redes blockchain para garantir a rastreabilidade das transações, uma tecnologia também adotada pelas principais moedas digitais. A liquidação das transações é assegurada por uma moeda segura emitida pelo Banco Central. A Caixa vislumbra o Drex como uma ferramenta para acelerar a liberação de recursos em financiamentos imobiliários e a tokenização de títulos públicos e privados, reduzindo consideravelmente os prazos.

Os líderes das instituições, Rita Serrano, presidente da Caixa, e Tarciana Medeiros, presidente do BB, destacam a parceria bem-sucedida e reforçam o compromisso com a modernização do setor financeiro e a exploração contínua das moedas digitais e transações ágeis.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) entraram para a história ao concretizar a primeira transferência de recursos entre bancos públicos por meio do Drex, também conhecido como o Real digital. Este feito inovador ocorreu em um programa piloto conduzido pelo Banco Central (BC), que incluiu a participação ativa dessas duas instituições financeiras de grande porte.


 

Logo dos bancos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. (Foto: reprodução/Twitter/@Caixa/@BancodoBrasil)


Inovação no setor financeiro

Os testes para essa transferência pioneira ocorreram nos dias 30 e 31 de agosto, envolvendo a transferência de reservas bancárias entre as instituições no ambiente de testes do BC. Inicialmente, os valores foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa Econômica Federal, e, posteriormente, retornaram à carteira do BB.

O Drex, que vem sendo considerado uma peça fundamental para a tokenização da economia, é a chave para a criação de representações digitais de ativos reais. Esta inovação promete revolucionar as transações financeiras, tornando-as mais ágeis e seguras. A tecnologia subjacente ao Drex é baseada em redes blockchain, garantindo a rastreabilidade das transações, a mesma tecnologia que sustenta as principais moedas digitais. Além disso, a liquidação das transações é assegurada por uma moeda segura emitida pelo Banco Central.

Um exemplo prático do potencial do Drex é sua aplicação nos financiamentos imobiliários, onde seu uso pode reduzir significativamente o tempo necessário para a liberação dos recursos, tornando possível a conclusão em questão de horas. Outra área que pode se beneficiar é a tokenização de títulos públicos ou privados, tornando esses ativos mais acessíveis e eficientes. Informações via Estadão.

Foto destaque: logomarca do Drex. Reprodução/Banco Central do Brasil/InfoMoney

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