Foi aprovado pelos acionistas do Grupo Casas Bahia (BHIA3) o grupamento de ações ordinárias da companhia na proporção de 25 para 1, sem a necessidade de alteração no capital social da empresa, reconhecida como uma das potências no ramo do varejo. Essa decisão foi tomada em meio à baixa das ações, que atingiram o valor de 53 centavos na última segunda-feira, dia 24. O grupamento visa atender às exigências da B3, que requer que os ativos se mantenham acima de 1 real. Se validado a partir do próximo pregão, o preço de fechamento seria de R$ 13,25.
Capital social da empresa soma R$ 5,449 bilhões
Com um capital social atual de R$ 5,449 bilhões, a empresa passará a ter esse montante dividido em 95.083.231 ações ordinárias, que deverão ser distribuídas entre os acionistas na mesma proporção detida por eles no momento anterior à aprovação da medida.
Empresa vem passando por momento de reestruração (Foto: reprodução/facebook/CasasBahia)
No entanto, outra coisa que deve ser notada é que os acionistas que detêm ações ordinárias que não sejam múltiplos de 25 estarão livres para ajustar suas posições via mercado. Isso deverá ocorrer mediante a composição de suas frações de ações em lotes inteiros, múltiplos de 25, no máximo até o dia 27 de dezembro de 2023.
Empresa passa por reestruturação
Entretanto, a companhia deverá ter suas ações negociadas apenas de forma agrupada a partir do dia 28 de dezembro de 2023, com a liquidação do agrupamento marcada para o dia 2 de janeiro do próximo ano. A atitude vem pouco tempo depois da empresa apresentar seu plano de reestruturação, que inclui, entre outras coisas, a redução no número de lojas, a revisão no quadro de funcionários, a renegociação do aluguel e até mesmo a sublocação de espaço ocioso dentro das lojas. A empresa, assim como outras gigantes, vem sendo afetada pelo ambiente macroeconômico mais desafiador que o país vem enfrentando no momento.
Foto destaque: Empresa vem passando por momento de reestruração (Reprodução/Instagram/casasbahia)