Elon Musk, bilionário e dono da SpaceX, fez um pedido especial para todos os contratados da Tesla, voltem para o escritório ou desistam da empresa, segundo comunicado encaminhado ao staff da montadora de automoveis elétricos, vazado nas plataformas sociais.
“Qualquer pessoa que deseje fazer trabalho remoto deve estar no escritório por um mínimo (e quero dizer, no mínimo) de 40 horas por semana ou sair da Tesla”, proclamou o comunicado.
A verácidade do memorando não pode ser atestada, informou a Reuters. A montadora não retorquiu uma solicitação de comentário. O sul-africano não foi achado para falar. Na réplica ao anúncio feito por meio de uma conta não verificada do Twitter, o dono da Tesla afirmou: “Eles deveriam fingir que trabalham em outro lugar.”
Todas as ocorrências em que os funcionários não poderiam cumprir as horas mínimas de trabalho seriam examinadas e chanceladas pelo próprio Elon Musk, informou o comunicado.
A montadora segue o ritmo dançado pelo mercado, onde outras companhias demandam o regresso dos contratados aos escritórios. Se por um lado algumas grandes firmas implementaram medidas que permitem o trabalho remoto infindável, outras, como a Google, da Alphabet, arriscam investindo na promoção do entrosamento especial entre parceiros de trabalho.
Parag Agrawal, presidente-executivo do Twitter, publicou em março, 3, que os escritórios voltariam a funcionamento normal com a reabertura das salas, mas o retorno dos funcionários seria facultativo, e quem preferisse poderia continuar trabalhando em casa.
“Onde você se sentir mais produtivo e criativo é onde você trabalohará e isso inclui trabalhar em casa em tempo integral para sempre”, afirmou o presidente-executivo por meio de uma tuitada no mês de março.
Apesar do debate nascido após um tuite de uma conta não verificada, a grande verdade é que ainda existem divergências quanto ao retorno definitivo aos escritórios e, em quais funções esse retorno é imprescindível?
Alguns escritórios espalhados pelo mundo já estão quase funcionando em sua capacidade normal, entre as empresas que já tem movimento nas salas temos o The Goldman Sachs Group.
Foto destaque: Reprodução/PEGN-Globo