A China começa a afrouxar suas medidas em relação as políticas de ‘Covid zero’, e nessa segunda-feira (5) os mercados globais já encontram caminho livre para ariscarem, isso se acompanharem a onda de altas nas bolsas de valores asiáticas.
A maior onda de protestos no último final de semana contra as restrições sanitárias, convenceu o governo chines a tornar sua política ‘Covid zero’ direcionada e menos onerosa. Cidades chinesas como Urumqi, do extremo oeste do país, anunciaram a flexibilização das medidas de restrição ao coronavírus.
Em comemoração o mercado acionário de Hong Kong, o Hang Seng disparou liderando os movimentos de ganhos na Ásia com 4,51% aos 19.518,29 pontos. O Shanghai Composite conseguiu avanço de 1,76% aos 3.211,81 pontos.
Na bolsa de commodities de Dalian na China, o minério de ferro, importante termômetro da mineradora multinacional brasileira Vale (VALE3), fechou em alta de 2,41%, a 785 yuans a tonelada métrica, do contrato futuro a vencer em maio de 2023.
Governo da China diminiu as restrições santárias do ‘Covid zero’ no país (Foto: Reprodução/Anthony Wallace/AFP)
O cenário mais animador não convenceu os índices futuros de ações da bolsa de Nova York, que operam em leve queda nessa manhã. Os investidores já miravam na divulgação de dados sobre a indústria e serviços estadunidenses de novembro. Estavam em recuo antes da abertura do mercado o S&P 500 e o Dow Jones, em torno de 0,3%, enquanto o Nasdaq cedia cerca de 0,2%.
Na noite anterior o Ibovespa em dólar (EWZ) avançou 0,26% a US$ 31,40 no pré-market, o que pode significar uma abertura positiva da Bolsa brasileira às 10h do horário de Brasília. Na última sexta-feira, o Ibovespa atingiu valorização de 0,9% aos 111,9 mil pontos.
O petróleo referência internacional tipo Brent, usado pela Petrobras (PETR4), subia 1,7% com cada barril valendo US$ 87,05.
As subidas da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York atingiram a marca de 2,46% a US$ 11,68 no pré-market. Enquanto os ADRs da Vale (VALE) operaram com uma alta ligeira de 0,48% a US$ 16,80, mesmo com a alta do minério de ferro na China.
Foto Destaque: Representação gráfica do mercado de acionistas. Reprodução/Sebrae
