Coca-Cola surpreende com projeções de lucro mais altas para 2023

Isadora de Oliveira Silva Por Isadora de Oliveira Silva
2 min de leitura

Segundo a Forbes Money, a Coca-Cola aumentou suas estimativas de vendas e lucros para o ano de 2023 pela segunda vez. Essa revisão foi motivada pelo excelente desempenho durante o terceiro trimestre, superando as expectativas do mercado. Isso se deveu à demanda contínua por seus produtos, incluindo refrigerantes, sucos e bebidas energéticas, juntamente com a estratégia de preços mais altos. Apesar do aumento no preço médio da bebida o volume de vendas subiu.

Valores acima da estimativa

A empresa, que também é responsável por Sprite e Fanta, está agora prevendo um aumento na receita orgânica para o ano todo na faixa de 10% a 11%, superando sua previsão anterior de 8% a 9%. No que diz respeito ao lucro por ação, a expectativa é de um crescimento de 7% a 8%, em comparação com a estimativa anterior de 5% a 6%.

Durante o terceiro trimestre, a receita líquida ultrapassouas estimativas atingindo a marca de 11,91 bilhões de dólares. Além disso, o lucro ajustado por ação superou as projeções, atingindo 0,74 dólar por ação de acordo com informações fornecidas pelo LSEG.


Pessoa consumindo Coca-Cola. (Foto: Reprodução/Khusen Rustamov/Pixabay)


América Latina

O relatório da Coca-Cola indicou um aumento de 7% nas unidades vendidas na América Latina no último trimestre, com destaque para o México e o Brasil.

O lucro operacional na região cresceu 38%, impulsionado por uma valorização cambial de 7 pontos percentuais e outros fatores. O lucro operacional ajustado para moeda comparável (não-GAAP) aumentou 31%, principalmente devido ao sólido crescimento da receita orgânica (não-GAAP), embora tenha sido parcialmente compensado por maiores investimentos em marketing.

A Coca-Cola mencionou uma perda de participação de mercado no segmento de bebidas não alcoólicas prontas para consumo na América Latina, apesar de ganhos no Brasil, Colômbia e Chile, que superaram os desafios, mas devido a inflação na Argentina e a redução no México, Peru e Equador.

Foto destaque: Coca-Cola. Reprodução/Kenny Holmes/Pixabay

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