Com parceiras e investimentos, Epic Games se torna uma gigante da economia

Diego Alves Por Diego Alves
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Fortnite foi um jogo que marcou a geração de 2017 a 2020, mas que atualmente continua expandindo sua fama e atraindo cada vez mais pessoas para o seu espaço. Com o crescimento do metaverso, um grande número de empresas está entrando nesse universo virtual. 

A Epic Games, dona. Do Fortnite, jogo que já teve mais de 200 milhões de fãs e parceiras gigantes como: DC Comics, Marvel e Travis Scott, anunciou recentemente que fará parceria com a Lego, com foco na ampliação de possibilidades do metaverso.

Na segunda-feira (11), a holding familiar por trás da Lego, aliada ao fundo de investimentos Kirkbi e á Sony, investiram o equivalente a R$ 9,4 bilhões na Epic Games, aumentando o valor de mercado da empresa para aproximadamente R$ 150 bilhões. É importante ressaltar que a Sony já havia investido na Epic Games. Fortnite já faz parte do metaverso e o investimento que a Sony fez na Epic chance de capitalizar esse negócio.


Fortnite já fez parceria até mesmo com outros jogos, como é o caso de League of Legends.


O CEO da Catarina Capital, Thiago Lobão, explica que o envolvimento mais intenso da Sony mostra o quão diferente os players globais de devices e de plataformas de software estão começando a se encontrar agora na disputa pela liderança de soluções que conversem com a dinâmica do metaverso. “Você tem na disputa do mercado de games os players de console, como a própria Sony indo adiante comprando participação e soluções em plataformas de virtualização. A Epic, nada mais é, que um diferencial competitivo que a Sony quer trazer referente a soluções que têm crescido muito, como o Roblox, ou até o próprio universo da Nintendo, que tende a trazer um novo console em um horizonte dos próximos dois anos, também com a pegada de realidade aumentada e virtual mescladas.”, diz o CEO.

O CEO continua dizendo que é curioso os players tradicionalemnte conhecidos pelos devices, como a Sony e seus consoles, começam a cruzar o roadmap com os players de softwares indo além da Microsoft, pois já tinha o Xbox como console de certa maneira. “Mas é um player protagonista no universo do Windows, e que fez um movimento muito agressivo de compra da Activision. Então, você vê que a gente vai ter no metaverso uma disputa curiosa em que players de devices estão buscando protagonismo em comprar ferramentas de virtualização e, players de softwares, estão também buscando o mesmo protagonismo entendendo que aquilo é o futuro e, players de social, como Meta, que já se posicionou referência em branding no metaverso, também cruzando e buscando o mesmo posicionamento. Thiago termina dizendo que ainda vai ter uma grande guerra estratégica de posicionamento, para quem for tomar a frente e liderar alguma oferta de produto em metaverso que irá conversar com a demanda e usuários de ponta.

 

Foto em destaque: Epic Games. (Reprodução/Internet)

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